MINISTÉRIO DE MÚSICA
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- Entendemos que o ministério de música foi instituído por Davi, logo após sua investidura como rei de Israel, sendo, portanto, bíblico. Concluímos assim depois de examinarmos o texto de 1 Crônicas 6.31-48, o qual narra que Davi, logo que a arca foi colocada no tabernáculo, constituiu um certo número de levitas, das descendências de Asafe, Hemã e Jedútun, sobre o serviço de canto da casa do Senhor, os quais ministravam com cântico diante do tabernáculo da tenda da revelação, até que Salomão erguesse o templo em Jerusalém.
- Diz também a Bíblia que esse foi o dia em que pela primeira vez, Davi definiu que os louvores fossem dados através do ministério dos levitas escolhidos (1 Crônicas 16.7), ordenados, encarregados por ele, e que a tarefa desses levitas era de ministrar continuamente perante a arca (1 Crônicas 16.37) e isentos de outros serviços (1 Crônicas 9.33).
- Mas esses levitas não foram ordenados porque fossem simpáticos ou bonzinhos, mas porque conheciam a música, eram entendidos (1 Crônicas 16.22), "instruídos em cantar ao Senhor, todos eles mestres" (1 Crônicas 25.7). Mais tarde, quando Salomão levou a arca para o templo, logo após a sua construção, os levitas ministraram o louvor no primeiro holocausto oferecido a Deus naquele lugar (2 Crônicas 5.12.14), o qual a glória do Senhor encheu completamente de forma maravilhosa.
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- O Ministério de Música
A música é um grande ministério capaz de realizar a união entre o sonho e a realidade, a razão e a emoção. É capaz de tocar as áreas mais profundas do coração do homem, enfim, ela é certamente, obra das mãos de alguém cheio de amor que pensa nos mínimos detalhes acerca dos alvos do seu amor, o homem.
O ministério de música tem a responsabilidade de resgatar a música de todas as distorções e do mau uso que fazem dela. O papel do ministro de música é de levar as pessoas a abrirem o coração ao louvor e a oração por meio da melodia e dos cânticos. Ministrar música é, sobretudo, ministrar o louvor ao Senhor. E como este é um ministério de louvor, os seus membros precisam ser cheios da unção de Deus, carregados da mensagem de amor que Deus tem para o homem, da mensagem do Pai para os seus filhos. Além disso, o ministro de música precisam também levar as pessoas a descobrirem o que há no mais recôndito dos seus corações, e fazê-los transbordar com seus corpos e suas vozes, um agradável louvor ao Senhor e uma explosão de verdadeiro e fraterno amor para com os irmãos. É preciso utilizar todos os recursos que a música possui para alegrar o coração de Deus e dos homens. Quando bem trabalhada e usada em todas as suas potencialidades, a música transforma o coração do homem, por isso é papel do ministro de música, descobrir uma forma de extrair dela o máximo de sua beleza e riqueza, a fim de encontrar e converter aqueles que, até então, só tinham ouvido algo vazio, sem mensagem de vida eterna.
A música, dentro da nova evangelização, é um meio eficaz para levar o amor de Deus aos corações sofridos, desanimados, cansados, perdidos e resgatá-los para Ele. O ministro de música tem como missão primordial evangelizar e a sua postura a de alguém que está continuamente em sintonia com o criador, pra que a música ministrada por ele, quer seja por meio da sua voz ou pela execução de seu instrumento, cumpra o objetivo de alegrar, de enternecer, de fazer voltar o coração do homem para Deus, para as coisas verdadeiras. Precisa ser plenamente consciente de que é apenas um pequeno instrumento nas mãos de Deus, de que é um servo de Deus, de que tem um chamado de Deus, de que
possui um dom dado por Deus e de que este dom não é seu e sim Daquele que por misericórdia lho deu. E o deu para que o servisse, para que levasse o seu amor aos homens, para que levasse a verdade aos homens e a verdade os liberte. Os homens têm sede de Deus e estão cansados de ouvir música que não acrescentam em nada a eles, pelo contrário, tiram deles, tiram a sua dignidade, a sua pureza, a sua castidade, a vivência do amor verdadeiro, o respeito devido ao outro, que tiram deles a consciência necessária para ser feliz e fazer os outros felizes. Os homens não necessitam de mais uma música bela, mas de músicas cheias da unção de Deus, cheias de testemunho vivo do amor de Deus pelo seu povo. Músicas que façam a diferença, que os ajudem a buscar uma vida nova, que sejam profecias de Deus, que os curem, que os libertem de todo mal, que os ajudem a buscar a verdade pessoal e não a mentira, a fantasia, a ilusão, que os aprisionam e denigrem a sua verdadeira imagem que é a de Jesus Cristo, que sejam capazes de elevar os frascos, de aliviar a dor que muitos carregam em seus corações.
O ministro de música deve ser alguém que carregue em si uma forte experiência com o Senhor, porque possui a grande responsabilidade de ser canal para que a graça de Deus seja derramada em profusão na vida de seus filhos, ser canal da água viva que regará a vida de seus filhos, que dará vida verdadeira e em abundância à vida medíocre, mundana, sofrida de seus filhos.
O ministro de música precisa colocar totalmente à disposição de Deus este dom, precisa colocar nas mãos de Deus a sua voz, o seu instrumento, os seus acordes, porque não é chamado a utilizar a música como passatempo, para fazer um "show", para aparecer ou ser elogiado, mas para cumprir a vontade de Deus, para servir a Deus, para que Deus seja glorificado e amado, para ajudar a colocar o coração dos homens em sintonia com o de Deus. Quem deve aparecer é Deus e a sua verdade. A sua música deve ser ou deseja que seja uma profecia da própria vida, deve haver uma unidade entre aquilo que ele canta e aquilo que ele vive ou deseja viver. Somente assim será terra boa onde o Espírito Santo poderá produzir os seus frutos.
Existe um aspecto muito importante que não pode ser esquecido pelo ministro de música, que é a maneira como deve apresentar-se. Suas roupas devem ser sóbrias. Roupas coloridas demais, saias curtas, blusas e calças justas não são devidas. Também deve ter cuidado com a forma que canta e dança, para não expressar sensualidade e descaso.
Além de todos estes aspectos existe um que é o mais importante de todos: estar aos pés do Mestre. O ministro de música precisa ser uma pessoa de oração, de adoração, de estudo bíblico, de busca freqüente aos sacramentos da eucaristia e reconciliação, ter amor e devoção a Maria, fazer parte de um grupo de oração ou comunidade.
Peçamos ao Senhor a graça de ser como Davi, cheio da sua unção, capaz de expulsar todo o mal e acalmar os corações aflitos através do ministério de música. Bendito seja Deus para sempre!
fonte: Comunidade Shalom www.comshalom.org
O Perfil do Ministro de Música
"... tenha visto um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é um valente guerreiro, fala bem, e é de bela aparência e Iahweh está com ele". (I Sm 16, 18)
O ministro de música, antes de tudo, deve ser um homem de Deus. Deve ter uma vida reconciliada com Deus e os homens em vista da missão dada por Ele mesmo: evangelizar com a arte musical. Deve ser como Davi, que além de tocar era um valente guerreiro que falava bem e de boa aparência, no entanto o mais importante era que o SENHOR estava com ele: ele era um homem de Deus.
quando se fala de perfil do ministro, está se falando do pensamento do ideal para o serviço, que se constrói na vida cotidiana. Assim, enumeramos o que vem a ser luz e motivação diante do que Deus quer realizar:
O ministro de música, antes de tudo, deve ser um homem de Deus. Deve ter uma vida reconciliada com Deus e os homens em vista da missão dada por Ele mesmo: evangelizar com a arte musical. Deve ser como Davi, que além de tocar era um valente guerreiro que falava bem e de boa aparência, no entanto o mais importante era que o SENHOR estava com ele: ele era um homem de Deus.
quando se fala de perfil do ministro, está se falando do pensamento do ideal para o serviço, que se constrói na vida cotidiana. Assim, enumeramos o que vem a ser luz e motivação diante do que Deus quer realizar:
1- Silêncio "... um tempo para falar e um tempo para calar". (Eclo 3,7)
O ministro de música precisa valorizar devidamente o silêncio dentro do seu ministério, sabendo discernir quando e como fazê-lo, este momento não deve ser infecundo, mas fecundo, pois é exatamente neste silêncio que Deus o visita e irriga a semente que Ele plantou; a postura adequada é de escuta e acolhimento ao que Ele plantou, a postura adequada é de escuta e acolhimento ao que Ele tem para dar.
É importante o silêncio no ministério, mas também é importante o silêncio do ministro de música, é sobretudo o próprio ministro que deve saber o tempo de calar e o tempo de ação, canto, evangelização. Muitas experiências com Deus se dão no silêncio que se faz em Sua Presença e Majestade, vemos então a importância do silêncio, pois se há experiência há testemunho, e qual seria o sentido de ministrar música se não sou testemunha? Se no meu canto não há verdadeira evangelização? Tudo parte do meu silêncio orante diante de Deus e então começa a verdadeira missão, fundamentada na Vontade de Deus.
- 2- Obediência
- "Eu sou a serva do Senhor: faça-se em mim segundo a tua palavra".(Lc 1,38)
- Os que por Deus são chamados a serem ministros de música recebem com este chamado graças que o capacitam a corresponder esse chamado, dentre elas a obediência.
- O que é a obediência do ministro de música senão fazer a vontade de Deus? Um músico eleito não faz mais a sua vontade, mas a de Deus, a não ser que sua vontade coincida com a de Deus... Mas sabemos que nem sempre é assim, então Deus nos concede a graça para que se possa ser fiel a Ele.
- Na verdade não existe ministro de música não obediente, pois ser ministro de música não é uma escolha do músico, mas de Deus, e se o músico diz Sim ele correspondeu ao chamado Divino, em outras palavras: obedeceu.
- A primeira pessoa a quem o ministro de música deve obediência é a Deus. As pessoas que devemos obedecer são na verdade, Mediadores da autoridade concedida por Deus. Devemos obediência as nossas autoridades, não por elas mesmas, mas porque a elas foi dada a missão de representarem a Deus.
O músico deve ser atento a sua vivência da obediência, pois Deus lhe chama constantemente a obediência para ser feliz, na oração pessoal, na leitura de Sua Palavra, na eucaristia ou através da mediação das autoridades constituídas por Ele, de uma maneira muito especial, as autoridades eclesiásticas, mas também o coordenador do ministério, por exemplo. - A obediência é uma grande fonte de bênçãos, eficaz instrumento que o Senhor utiliza para purificar a nossa vontade nos tornando livres para seguir Jesus Cristo. (cf. ECCSh 131).
a eficácia de uma evangelização depende totalmente da obediência, sem a obediência tocar ou cantar será em vão, de nada valerá..., pelo menos para nós, embora parcialmente edifique os outros. - 3- Profissionalização
- Além de uma necessidade e de ser vontade de Deus, a profissionalização é uma fonte de eficiência diante do empenho que é exigido no serviço, não deixando, de exigir um empenho próprio para conquistá-la, com entusiasmo e perseverança. É muito importante ressaltar que ela está abaixo do amor a Deus, não pode ser prioridade quando não há vida concreta de oração, pois será um simples sinal deste amor.
- Na velha batalha entre a vida espiritual do ministro e o seu desejo de progresso, no tocar ou no canto, que só será verdadeiro se for fruto do progresso interior, pode-se dizer que profissionalizar-se é viver um dos aspectos necessários no cumprimento da missão própria do ministro de música, afinal Deus fará na humanidade do servo a aptidão natural aperfeiçoada pelo conhecimento, estudo técnico, cuidados básicos com os devidos instrumentos utilizados, desde a bateria até as cordas vocais.
- Haja, contudo, um cuidado quando se busca a técnica, com a influência de instrutores(as) de música que tenham, além de uma visão, uma vida ou ideologia não evangélica, especialmente na área específica da qual estamos tratando. Isto para que não haja quebra de uma reta intenção do coração, muito menos a direção que deve tomar o ministro no seu serviço. Se a técnica é instrumento de desvio, melhor seria operar a graça na "fraqueza" do servo. Ser um profissional no Reino pede uma maturidade e uma abertura para que Deus continue sendo o centro das opções e da vida do músico.
- 4- Humildade
- O humilde, pousa os olhos no Senhor: "Tu sois Santo, Tu sois Altíssimo." Sabe que por si só nada tem e nada é; reconhece imediatamente o bem que em si existe e as qualidades que possui, mas tem sempre em mente a expressão: Que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias como se não o tivesses recebido? (I Cor 4,7); humilha-se no reconhecimento do seu próprio nada e da sua absoluta dependência de Deus, e mantém-se no lugar que lhe compete.
- O humilde vê com clareza que tudo recebeu de fora, tanto na ordem da natureza: vida, corpo, inteligência, talento, saúde e força, olhos, membros, etc; como na ordem da graça. "Deus produz em nós o querer e o agir"(Fil 2,13), "não que por nós mesmos sejamos capazes de pensar coisa alguma, porque a nossa suficiência vem de Deus"(II Cor 3,5); nenhum pensamento, nenhuma decisão salutar, grata a Deus, nenhuma obra boa, nem mesmo a mais íntima, nenhuma oração. Nenhum ato de fé ou de caridade provêm do servo nem pode-se tomar completamente para si. Mesmo a cooperação com a graça, o fato de não se abusar dela e de se lhe corresponder inteiramente, é fruto da ação de Deus na vida do ministro. Quão exatas são as palavras do Apóstolo: "Que tens tu que não tenhas recebido?" Nada, absolutamente nada!
- Ele sabe, todavia, que há algo exclusivamente do homem: o pecado. O humilde sabe muito bem que, abandonado a si mesmo, só disso é capaz: de pecar. Se não caiu ainda nestes ou naqueles pecados, não o deve a si mesmo, mas unicamente a Deus que, na sua infinita misericórdia, o preservou: isolado não teria podido defender-se. Como o publicano do Evangelho, reconhece-se pecador, e indigno de levantar os olhos ao céu, indigno da estima e do afeto dos homens; merecedor de ser tratado apenas como é: um pecador.
- É dizer como São Francisco: "Quem és Tu, quem sou eu". É olhar para si com os olhos de Deus para conhecer-se, acolher-se e amar-se com o Seu amor. Como transbordamento de uma conversão que se dá constantemente a partir deste conhecimento saberá o ministro ser, na sua missão, o que Deus quer, o que Ele pensa, o que Ele espera.
- 5- Serviço:
- Aquele que serve "deve 'fazer-se tudo para todos'(I Cor 9,22) a fim de conquistar todos para Jesus Cristo... Particularmente, não imagine ele que lhe é confiado um único tipo de almas..." (CIC 24)
- Uma forte característica do bom ministro de música é o serviço: lavar os pés dos outros com água nova, amar a todos, dar-se sem medir, fazer a vontade de Deus... sempre no louvor, fazendo uso de uma linguagem atualizada e própria para cada instante. Aqui se pode destacar tanto a renovação do repertórios utilizados nas diversas assembléias (congressos, cursos, missas...), como o uso dos carismas em benefício do povo ao qual se serve.
- É importante, neste aspecto do serviço, refletir que:
- SER DA LINHA DE FRENTE é servir primeiro, buscando imitar mais de perto o Senhor, sofrendo as primeiras conseqüências, chegando antes e saindo depois.
- ESTAR NA OFENSIVA E NA DEFENSIVA é servir na batalha espiritual, ao Senhor e ao seu povo. Dispor tudo para Deus indo contra a ação silenciosa, sutil ou mesmo nítida do inimigo, intercedendo para que se abra o céu num derramamento de graça. Estar atento ao que possa romper com a ação de Deus e pela graça, pela unção, defender a assembléia, "o coração do homem", contra os ardis do demônio, ou mesmo, contra as próprias tendências da carne.
- O ministro de música está:
- - A serviço da Trindade: Servir ao Pai, por Cristo, no Espírito, fazendo, por sua vez, a vontade de Deus - como Jesus, pobre, obediente e casto - na unção do Espírito, precisando ir onde Deus mandar, esperando, vivendo e crendo n'Ele. Por amor...
- - A serviço do povo de Deus: Ë para o povo que existe o ministério de música. Este é auxílio, porte da graça. Deus realiza por meio de homens para alcançar outros homens. Não é fazer o que o povo quer e sim saber o que Deus quer fazer em favor do povo. Servir bem é, portanto, dar somente o que vem de Deus para saciar a fome e a sede do povo.
- - A serviço da Igreja: Ministramos o que cremos e não a nós mesmo, e não a cultura, o conhecimento por ele mesmo, a lógica. Ministramos a verdade conhecida e experimentada, a graça recebida e transbordada, a fé acolhida e vivenciada. É indispensável a coerência entre a vida do servo e a fé professada pela Igreja, afinal, como Igreja as partes formam um todo que necessita estar em unidade e esta unidade exige conhecimento, busca da verdade, renúncia das próprias mentalidades geralmente formadas pelos ditames do mundo.
- 6- Disponibilidade
- Numa visão generalizada aquele que deseja cuidar com fidelidade da missão à qual o Senhor lhe convidou a servir, necessita estar disposto a dar-se sem medidas. "Amar é dar-se até doer". (Madre Teresa de Calcutá). O ministro de música é igualmente chamado a sair de si, a servir. Não é um ministério para os que se servem, nem tão pouco para os que preferem servidos, mas para os que preferem oferecer gratuitamente o que recebem de Deus e o fazem por gratidão ao próprio Deus. O desejo do sacrifício deve, assim, ser como um motor que leve o eleito a sempre ir além, a dispor não somente as suas possibilidades e potências ao Senhor e aos irmãos, mas ao sacrifício cotidiano do que é lícito para unir, como a viúva no templo, o que de nós é mais precioso em favor da edificação do Reino.
- Existem, contudo, algumas formas de servir-se no ministério: não participar de ensaios; não comparecer às formações; cantar ou tocar apenas o que se gosta ou quando se está bem, ou ao menos considera estar bem. Quem está neste rol precisa buscar a sua verdade pelo fato de ainda não ter entendido que ministério é serviço a Deus e ao outro.
- 7- Maturidade humana
- Ao falarmos sobre o tema maturidade humana imediatamente imaginamos que seja o momento da vida do homem no qual alcançou o discernimento pleno para dirigir sua vida e realizar grandes coisas sozinho, no entanto, na vida cristã, o homem atinge a maturidade no momento em que conhece a sua verdade, sua pequenez, sua fraqueza, lança-se inteiramente nas mãos de Deus e colabora com a sua ação.
Exatamente porque reconhece a sua fragilidade, sua pequenez, sabe que não pode dirigir sua vida sozinho, necessita da ação do Espírito Santo sobre a sua natureza humana, porque só o Espírito desenvolve perfeitamente as suas capacidades humanas, intelectuais, espirituais, suas aptidões, até que alcance a idade madura. - Uma boa maneira de perceber como se caminha para a maturidade é poder responder, na verdade a algumas indagações como:
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- Tenho compreendido que necessito me relacionar intimamente com o Espírito Santo? Sou um daqueles que agem como se o Espírito Santo não existisse? Tendo o Espírito Santo em mim, posso continuar com uma vida medíocre?
- Sou bastante dócil ao Espírito Santo, bastante disponível para seguir seus conselhos ditos em segredo ao meu coração, seus misteriosos convites? Sou capaz de responder a seus apelos pelo verdadeiro progresso que é o interior?
- Tenho agilidade diante dos impulsos do Espírito Santo? Deixo o Espírito Santo inteiramente livre para dirigir a minha vida de acordo com a sua vontade?
- Tenho colaborado com todas as minhas forças com a ação do Espirito Santo para que todas as minhas aptidões, talentos sejam plenamente desenvolvidos? Deus me deu muitos talentos a nível espiritual, humano, intelectual e eu tenho colaborado para que estes talentos se multipliquem?
- Nas minhas tribulações, nas minhas dúvidas, tenho sabido invocar o Consolador? Sou eu um obstáculo à ação do Espírito Santo em minha própria alma?
- É mais um dos caminhos que o ministro necessita, com diligência, trilhar para servir conformado ao Evangelho. Como ensina a Santa Madre Teresa de Jesus de Ávila: "Quanto mais humano, mais santo". - 8- Unidade
- Para que a música seja ministrada com poder, na ação do Espírito, é preciso que haja harmonia de relacionamento entre aquele que ministra a música e aqueles que irão fazer uso da Palavra; entre quem anima e quem conduz a oração; entre vocal e instrumental; entre vocais; entre instrumentistas; entre ministério e assembléia. Enfim, a unidade, que será fruto de uma graça de oração e docilidade à ação do Espírito, é essencial para que todos bebam de todo bem, graça e unção que Deus deseja derramar.
Por exemplo, após uma pregação a música a ser ministrada deve ser uma continuidade de tudo o que foi pregado, desta maneira, não haverá quebra no que estava sendo conduzido. Para haver esta harmonia entre a pregação e a música, o ministro deve estar atento o tempo todo ao que está acontecendo, ao que está sendo falado. - Em outros casos, como a Celebração Eucarística, é preciso haver coerência entre o tom da liturgia, conforme o tempo onde se está celebrando, e o serviço na música. Na quaresma não se canta o glória nem aleluia, caso o ministro não seja bem formado e faça uso de um desses cantos, estará indo de encontro com o que pede a liturgia, e isto é uma forma de se quebrar a unidade.
Existem muitas formas de construir ou de quebrar a unidade, cabe a cada ministro o zelo pelo conhecimento pessoal das mentalidades que se traz quanto ao "ser" e o "fazer" o melhor, como no que diz respeito ao conhecimento intelectual de liturgia, oração de grupo, animação, da mesma forma, que o conhecimento da vontade de Deus para cada instante em que se serve. Sem docilidade e disponibilidade a Deus e aos irmãos não se constrói a unidade. - 9- Postura
- Para ministrar com poder também é preciso um cuidado com a aparência, pois o músico deve sempre ter a postura de servo, para Jesus aparecer no seu lugar. Outrossim, como o músico é templo do Espírito Santo (I Cor 3, 6), deve cuidar do templo que é ele mesmo e vestir-se com sobriedade, usando roupas que não provoquem sensualismo. Não vista-se com exuberância, mas com simplicidade. Para facilitar, é bom até que se tenha um uniforme, algo simples, para ser usado nas apresentações, eventos ou missas e dar um toque especial na unidade.
- A postura do músico não deve ser a de aparecer com seu instrumento ou sua voz, mas de deixar Cristo aparecer em si mesmo. É importante que o músico cante com o corpo todo, mas que não faça gestos exagerados nem escandalosos.
- O músico não precisa focar escondido atrás das caixas ou do seu instrumento. Há pessoas que se escondem atrás de uma guitarra, ou de um teclado, para não deixar que Jesus o cure e o toque!
Outra dica importante é evitar conversas paralelas que não estão no contexto do evento e que não hajam certos tipos de brincadeiras, durante a atuação do ministério, ou melhor, a sobriedade caminhe ao lado de todo aquele que se dispõe ao serviço. - 10- Alegria
- São Tiago nos diz: "Está alguém alegre? Cante salmos" (Tg 5, 13).
- A alegria é a expressão maior de quem tem Deus no coração. Dizia Santo Agostinho: "Um Santo triste é um triste santo!". O coração e o rosto do músico devem transbordar de alegria, pois não convence ninguém um cantor que ministra sem a graça do louvor e da alegria.
- "Alegre-se o coração dos que buscam o Senhor" (Sl 105, 3).
- fonte: Comunidade Shalom www.comshalom.org
A música aproxima o homem de Deus
Mensagem de João Paulo II aos músicos em 19 de Março de 2005
Mensagem de João Paulo II aos músicos em 19 de Março de 2005
- Publicamos a mensagem que João Paulo II dirigiu aos participantes no encontro internacional "UNIV2005" em 19/03/2005, sobre o tema: "Projetar a cultura: a linguagem da música". Em nome do Papa, o texto foi lido na sala Paulo VI do Vaticano pelo arcebispo Leonardo Sandri, substituto da Secretaria de Estado.
- Queridos irmãos!
- 1. Estou muito feliz de dirigir as boas-vindas a todos vós, que haveis vindo de diferentes partes do mundo para participar do encontro anual da UNIV. A cada um, saúdo com afeto, e vos convido a aproveitar vossa estadia em Roma para crescer no conhecimento e no amor de Jesus Cristo. Saúdo os que vos acompanham, de maneira especial saúdo o bispo prelado do Opus Dei, Dom Javier Echevarría Rodríguez, que participa em vosso encontro.
Através dos estudos universitários, vós vos comprometeis em construir uma nova cultura, respeitosa da verdade do homem e da sociedade. Neste congresso internacional, enfrentais precisamente o tema "Projetar a cultura", concentrando-o na linguagem da música.
2. A música, como todas as linguagens artísticas, aproxima o homem de Deus, que preparou para aqueles que o amam "o que nenhum olho viu, nenhum ouvido ouviu, nem o coração do homem chegou" (1 Cor 2, 9). Mas, ao mesmo tempo, a arte pode transmitir às vezes uma concepção do homem, do amor, da felicidade que não corresponde com a verdade do desígnio de Deus. É necessário, portanto, realizar um sadio discernimento. Repito-vos o que escrevi aos jovens de todo o mundo na mensagem para a próxima Jornada Mundial da Juventude: "Não creiais em ilusões e modas efêmeras que não poucas vezes deixam um trágico vazio espiritual" (número 5). A vós, queridos jovens, toca também renovar as linguagens da arte e da cultura. Comprometei-vos, portanto, por cultivar em vós a valentia para não aceitar comportamentos e distrações que estejam caracterizados pelos excessos e o ruído.
3. Como se recorda nas numerosas atividades de formação promovidas pela Prelatura do Opus Dei sob a guia de vosso prelado, cada pessoa, de qualquer condição e estado, está chamada a encontrar-se com Cristo na própria existência, cada dia. A vocação dos fiéis leigos, sabeis bem, consiste em tender para a santidade, animando de forma cristã as realidades temporais. Então, queridos estudantes e professores universitários, o trabalho e o estudo podem ser para vós, como gostava de repetir São Josemaría, "uma contínua oração, com as mesmas palavras entranháveis, mas cada dia com música diferente. É missão nossa transformar a prosa desta vida em decassílabos, em poesia heróica" (São Josemaría Escrivá, "Surco", n. 500).
E Maria Santíssima ajude-vos a encontrar seu Filho Jesus na liturgia desta Semana Santa e nos sacramentos da Penitência e da Eucaristia. Que a Virgem, mãe de Deus, mulher eucarística, conduza cada um de vós à alegria do encontro com Cristo.
Com estes sentimentos, abençôo todos vós e vossas famílias, e vos transmito de coração meus fervorosos auspícios para a Santa Páscoa.
Vaticano, 19 de março de 2005
João Paulo II
João Paulo II
A Música no Plano de Deus
O Criador tem uma missão toda especial para a música dentro do Seu plano de restauração da criação. É Seu desejo ensinar ao seu povo um cântico novo, sinal pelo qual serão reconhecidos os seus escolhidos.
Canto e diálogo com Deus
Desde muito tempo atrás o canto tem sido um meio quase perfeito de diálogo entre Deus e o seu povo. Desde Abraão, Isaac, Jacó, Moisés, Davi, Jesus e os apóstolos, todos tiveram maneiras de expressar a Deus seus sentimentos através do canto.
Por ser uma linguagem tanto mais alta quanto mais perfeita do que a das palavras, a música tem sido um excelente meio de o homem expressar situações de busca, triunfo, luta, alegria, amor, dor, fracasso, protesto, etc.
Além de expressar todas estas situações de maneira tão vigorosa, o canto é também a melhor maneira para pedir a presença de Deus no meio das assembléias e também quando se está sozinho, pois através da música é muito mais fácil dirigir a palavra a Deus, pedindo-lhe perdão, bençãos, e principalmente dando-lhe graças por tudo que Ele é, fez e faz em sua infinita bondade e misericórdia.
O ponto forte da música é, porém, o louvor. A especialidade da música deve ser o louvor a Deus. Se o meu canto não louva a Deus, de pouco serve o meu canto. De uma maneira toda especial, o canto é marcado pelo amor. Lembro-me de uma música que diz com muita propriedade: "O meu louvor é fruto do meu amor por ti, Jesus".
E como o canto se presta de modo especial para o louvor do Senhor Criador e Salvador, temos que atentar muito para o fato de que através da música que fazemos ou
cantamos podem ser transmitidos muitos tipos de mensagens e sentimentos. O canto é uma linguagem que pode ser usada pelo e para o bem e também para o mal.
Vemos claramente situações em que a música não é usada para o bem quando, por exemplo, nos campos de batalha incita os ânimos para a guerra, ou ainda quando nas boates excita e estimula os desejos carnais. Nestes casos a música não se presta para o louvor a Deus e perde a razão de ser.
Vemos então que música pode se apresentar com três faces: música divina, música puramente humana e música maligna. Por esta razão, devemos agir com muito discernimento, na fim de não corrermos o risco de cantarmos músicas malignas ou humanas com letras cristãs, pois estaríamos nos arriscando a cantar sobre Cristo e servir ao mal, à maneira do que fazem grupos como os "Meninos de Deus", dentre outros. Vemos que a música é um meio eficaz de diálogo com Deus e assim serve para construir e edificar o homem, mas que pode igualmente servir como meio para destruí-lo e levá-lo a alienação.
A Música evangelizadora
O canto é sempre uma evangelização, principalmente quando através dela proclamamos que Deus existe e que Ele criou o mundo e todas as coisas. Também se presta para evangelizar quando através dele cantamos a pessoa e a vida de Jesus, sua obra salvífica, sua Igreja e esperança de vida eterna, ou ainda quando ressaltamos a ação de Deus na vida de Maria e dos santos.
No entanto, o canto adquire admirável poder evangelizador quando sua mensagem traz trechos da Bíblia e leva as pessoas a meditarem e tomarem decisões de conversão, além de mais facilmente memorizarem passagens e mensagens da Bíblia. Assim, a música é plenamente evangelizadora quando transmite literalmente textos bíblicos.
Para ser evangelizadora, a música deve ser celestial e como tal apresenta-se de duas formas:
no linguajar comum - nesta forma, a música anima a assembléia, formando-a, unificando-a em uma só oração. A medida que a assembléia vai cantando, vai se assemelhando a uma só voz que canta, parecendo uma só pessoa cantando com a ajuda inestimável dos anjos. O Espírito Santo faz com que as muitas vozes que cantam - embora sejam muitas e diferentes - unam-se em um só louvor. com cânticos espirituais inspirados pelo Espírito Santo - de maneira suave e lenta o Espírito Santo vai suscitando este canto tão agradável ao Senhor. Quando cantamos assim só temos que ter cuidado para não nos deixarmos levar pela impolgação do momento e nos perdermos individualmente em Deus e assim realizarmos um culto particular. É muito importante, neste caso, escutar os outros cantando e procurar entrar na mesma harmonia. Sendo assim, com o tempo, observaremos como o cântico traz bênçãos para o grupo, levando-o para o alto. Neste tipo de canto, até mais que o canto em linguagem comum, os Anjos se aproximam e dão uma cobertura toda especial ao louvor. Eles cantam conosco, tocam, expulsam para longe o inimigo que nos quer tirar desta presença maravilhosa de Deus. E nesta harmonia celeste o canto começa a subir para Deus, ao mesmo tempo em que vai curando e restaurando as nossas almas.
O ministério da música na Bíblia
A Sagrada Escritura nos ensina que o ministério de música é algo antigo e que foi instituído na casa de Deus através do Rei Davi. Ela nos mostra também como o ministério deve ser organizado e conduzido e de que forma a música serve de auxílio indispensável aos demais ministérios como cura e libertação, profecia, animação e coordenação. Eis alguns dos eloqüentes exemplos que nela encontramos.
I Sam 16,23 : "E sempre que o espírito mau, permitido por Deus acometia o rei Saul, Davi tomava a harpa e tocava. Saul acalmava-se, sentia-se aliviado e o espírito mau o deixava". Vemos neste texto Saul atormentado por espíritos malignos, e libertado pela música ministrada por Davi com sua harpa. O ministério de música é aqui usado em seu aspecto libertador e curador, o que demonstra o seu grande poder e o auxílio que presta ao ministério de cura e libertação.
Rs 3,1 4-18 : "Eliseu disse: ‘trazei-me um tocador de harpas.’ Apenas fez o tocador vibrar as cordas, veio a mão do Senhor sobre Eliseu... e ele profetizou dizendo: ‘Ele também vai entregar Moab em suas mãos.’" Nesta passagem nos deparamos com o fato de que Eliseu, embora fosse um grande profeta, ter precisado que o ministro de música viesse com a sua harpa tocar. Isto abriu espaço para o Espírito Santo inundar o profeta e levá-lo a profetizar a vitória do povo de Israel sobre o povo de Moab.
Este fato nos leva a perceber com é fundamental o auxílio do ministério de música ao da profecia. Por isso todas as vezes que nos grupos de oração, assembléias e reuniões comunitárias há música e louvores no Espírito os corações se abrem com maior facilidade para o dom da profecia e o Senhor pode então falar ao grupo e dirigi-lo. O ministério de música está, assim, estreitamente ligado ao ministério de profecia que, além de ser preparada e estimulada pela música, pode também ser expressa em forma de profecia cantada.
I Cor 15,16-22 : "Davi disse aos chefes dos levitas que estabelecessem seus irmãos como cantores com instrumentos de música, cítaras, harpas e címbalos, para que sons vibrantes e alegres se fizessem ouvir. Os levitas constituíram Hemã, filhos de Joes, e dentre seus irmãos, Asaf, filhos de Baraquias... Zacarias, Osiel, Semiramot, Jaiel, Ani, Eliab... os porteiros. Os cantores Hemã, Asaf e Etã, tinham címbalos de bronze... Zacarias, Osiel, Semiramot... tinham cítaras em soprano..."
Ao ler este texto poderíamos perguntar para que tantos nomes e para que tantas especificações. Na verdade, tudo isto é de fundamental importância pois nos ensina que o ministério de música era, para os levitas e para Davi, algo organizado e definido. Este texto mostra que não era algo improvisado, formado na hora da necessidade, com pessoas que se encontrem por perto e cantem bem, como, infelizmente estamos acostumados a ver em muitos dos nossos grupos. O ministério de música deve ser planejado, estruturado, ungido e enviado. Deus quer hoje suscitar em todos os grupos e comunidades pessoas que realmente, como na época de Davi, se dediquem a este ministério; pessoas encarregadas do cântico na casa de Deus.
I Cronica 25,1-7 : "Eis a lista dos homens encarregados do serviço do canto: dos filhos de Asaf: Zacur, José, Natania e Asarela que profetizava segundo as ordens do rei. De Iditum: Godolias, Sori, Jesefas,... que profetizava com a cítara para cantar e louvar ao Senhor... Eis portanto os que, sob a direção dos seus pais estavam encarregados do canto no templo. Tinham címbalos, cítaras e harpas para o serviço do Templo, sob as ordens do Rei Davi, de Asaf, de Iditum e de Hemã. O número deles, juntamente com seus irmãos exercitados em cantar ao Senhor, todos hábeis em sua arte, atingia o número de duzentos e oitenta e oito."
Observamos nesta passagem como o ministério da música era bem definido e como cada um ocupava um lugar determinado.
Outro ponto muito importante neste texto é a clara noção de submissão e autoridade. Sem estas definições é impossível se fazer algo construtivo na Igreja. Precisamos crescer no serviço do Reino de Deus e só vamos crescer dentro da virtude da obediência e da submissão, a exemplo do próprio Jesus que por sua obediência tornou-se Rei e Senhor (Fl 2,6).
Outro aspecto importante neste texto é o que diz o versículo 7: "todos eram hábeis na arte de cantar". Como nos tornamos hábeis em alguma coisa? Dedicando-nos a ela de maneira especial. Era assim que os levitas se dedicavam ao seu ministério de cantar e tocar no Templo. Eram hábeis porque estudavam e aperfeiçoavam os instrumentos e as vozes. Não consideravam o ministério de música como algo puramente místico ou espiritual, mas sabiam que para exerce-lo bem deveriam exercitar-se e aprimorar-se, a fim de fazer para Deus o melhor possível e abrir-se mais eficazmente às moções do Espírito.
Se naquela época já era assim, quanto maior responsabilidade e dever de nos aprimorarmos temos hoje, quando foram desenvolvidas novas técnicas para cantar e tocar e quando a ciência da música é tão rica e abrangente! Se os cantores e os instrumentistas do mundo se esmeram horas a fio para aprimorar suas técnicas em favor apenas de si mesmos, quanto mais não devem os ministros de música serem instruídos e se aprimorarem a fim de se tornarem hábeis no ministério de tocar e cantar para o Seu Deus e senhor! O Espírito Santo poderá utilizar-se melhor de pessoas bem treinadas e ungidas para louvarem Aquele que é digno de todo louvor.
I Cronica 23,5 : vemos aqui a preocupação de Davi em separar 4000 homens entre os levitas só para celebrarem o Senhor através da música. Encontramos no Antigo Testamento outras passagens semelhantes a esta como II Cr 29,25-31, onde se vê que o Rei Ezequias considerou fundamental o canto na restauração que fez no culto no Templo do Senhor, mostrando assim que a música tem papel fundamental na obra nova, no novo culto que era implantado.
I Cor 14,15 : "orarei com o espírito, mas orarei também com o entendimento, cantarei com o espírito, mas cantarei também com o entendimento." São Paulo deseja nos ensinar aqui que em nossas assembléias precisamos cantar músicas dos folhetos, mas também precisamos cantar as músicas que o Senhor inspirar através do Espírito Santo. Entretanto, para cantar com o Espírito e para cantar com o entendimento precisamos de unção, pois Deus não se agrada de cânticos apenas profissionais e resultantes de simples técnicas humanas. Precisamos de boa técnica, mas, com ela e acima dela, da unção do Espírito de Deus, inspirador de todo louvor.
Ef 5, 18-21 : "Enchei-vos do Espírito e não vos embriagueis com vinho que é fonte de devassidão. Recitai entre vós salmos, hinos e cânticos espirituais. Cantai e celebrai de todo o coração os louvores do Senhor." Aqui Paulo, além de falar dos hinos (cânticos de folhetos) e cânticos espirituais (inspirados pelo Espírito), diz que cantemos o nome do Senhor com os salmos.
O ministério de música nos grupos e assembléias precisa crescer nesta forma de oração: "cantar com os salmos". Uma vez que os salmos são um excelente método de oração e não são escritos para serem lidos e sim para serem orados, o ministro de música pode conduzir a assembléia a cantar os salmos. Como fazer? A melhor maneira é escolher o salmo que a Igreja indica para aquele dia, pois assim se ora com toda a Igreja de Deus. O ministro da música pede ao Espírito Santo que sopre uma melodia e começa a cantar o salmo. Daí cada um segue cantando com a canção que o Espírito lhe inspirar. Esta maneira de orar é algo tão do agrado de Deus que nós vemos no Evangelho de Mc 14,26: "Terminado o canto dos salmos, saíram para o Monte das Oliveiras". Não podemos deixar de utilizar esta forma de louvar a Deus, adotada pelo próprio Jesus e seus discípulos.
Apoc 14,1-5 : "Eis os escolhidos que traziam na fronte o nome dele e o nome de seu Pai. Ouvia, entretanto, um coro celeste semelhante ao ruído de muitas águas... cantavam como que um cântico novo... ninguém podia aprender este cântico, a não ser os escolhidos..." E para que os escolhidos aprendam a cantar este cântico novo é preciso que comecem agora , através do ministério de música a se abrirem a ação do Espírito que quer ensinar-lhes a cantar.
O ministério da música nas celebrações eucarísticas
Como vimos nos livros sagrados, a atuação do ministério da música era algo comum e muito bem organizado. Em nossos tempos não deveria ser diferente. Seja em grandes assembléias, noites de louvor, grupos de oração, seminários ou outros, o canto como forma de louvor, auxílio na oração e abertura e incentivo à manifestação dos carismas do Espírito deverá estar a cargo de um ministério de vozes e instrumentos bem treinado e muito ungido.
É na Celebração Eucarística que o ministério de música atinge seu sentido mais profundo, pois é na celebração da Palavra e do Corpo do Senhor que a Igreja se reúne para celebrar sua maior alegria e mistério.
A função do ministério da música aqui vai além do louvor e oração para o ministrar a música e ao mesmo tempo ensinar e incentivar o povo a participar com voz, corpo e coração dos cânticos, parte essencial da liturgia da Grande Festa que é a Eucaristia.
O momento da missa não é momento de espetáculo ou show onde os ministros de música exibem seus valores ou conquistas, mas é o Corpo de Cristo unido para louvar o seu Deus, o seu Tudo. Neste momento quando a Igreja reunida, povo de Deus está em torno do altar e goza da presença maravilhosa do Senhor, é papel do ministério de música levá-lo a compreender, interiorizar e manifestar seu louvor e alegria através do cântico participado.
Durante a Celebração Eucarística, o canto do povo tem prioridade sobre o canto belo dos solistas, muito embora um canto solado também possa ser útil em determinados momentos da celebração. Devemos ter especial cuidado neste aspecto, a fim de evitarmos exibicionismos quanto ao canto ou música solados ministrado em momentos indevidos, quando seria a vontade do Senhor que todo o povo o louvasse com unidade e liberdade, edificando a Igreja, como faziam os 4000 homens de II Cr 23,5.
O papel do animador e do coral
Para que a assembléia reunida caminhe com ordem e discernimento deve existir um animador musical. Este animador musical ou coordenador do ministério da música é quem dirige os cantos e anima toda a assembléia para o louvor do Senhor. Seu ministério e função exigem dele uma vida de oração, escuta do Senhor e conhecimento da vontade de Deus, a fim de deixar-se levar pela unção inspiração do Espírito e ser igualmente acessível a todos. Deve inspirar confiança aos seus irmãos e aos outros participantes do ministério e exercer sua função com paciência, principalmente quando de falhas dos outros participantes do ministério.
É necessário ainda que o animador tenha bom ouvido musical, voz segura e afinada, sentido de ritmo, gestos apropriados para indicar com as mãos os matizes que deseja obter dos demais componentes do ministério ou da assembléia.
Apesar da importância do papel do animador, ele precisa ter o apoio de um grupo de bons cantores, o coral. Este coral, dividido em grupos de pessoas com o mesmo tom de voz soprano, tenor, barítono, contralto, etc, possibilita um melhor e mais rápido aprendizado dos cantos novos e, com o animador, animará e coordenará a assembléia.
Embora na maioria das vezes o coral cante todo junto, ele deve Ter também solistas. Em momentos apropriados como por exemplo após a comunhão, um solo leva a assembléia ao recolhimento e profunda ação de graças. O solo não seria apropriados para outros momentos como o glória, ofertório, canto da entrada, comunhão, aclamação ao Evangelho, quando a participação da assembléia é fundamental dentro do sentido da celebração.
Os ministros dfe música devem ter sempre presente o fato de que acima de tudo têm o chamado e o ministério de alegrar e reforçar a assembléia no louvor do Senhor, com suas vozes e também com seus instrumentos musicais. E o Senhor suscita na Igreja pessoas hábeis para louvá-lO através de todo os tipos de instrumentos musicais. É maravilhoso vermos os louvores do Senhor animados com baterias, violões, guitarras, contra-baixos, órgãos, pandeiros, etc. Embora muitos considerem isto algo novo, pela Palavra verificamos que é, na realidade, apenas um reavivamento do que vemos na época do Rei Davi que, no salmo 150 conclama todos os instrumentos musicais a louvarem o Senhor.
No entanto, por mais bonito que seja o som de um instrumento musical, sua finalidade não é substituir ou sobrepor a voz do homem, mas realçá-la e acompanhá-la. Devemos então cuidar para que o instrumental nunca domine a voz humana, pois é ela o louvor mais agradável a Deus. Foi pelo homem que Jesus deu a vida e agrada ao Pai ouvir as vozes que criou cantarem sob a unção do Espírito.
A importância do tempo litúrgico
Um ministério de música que caminhe com discernimento cuidará em conservar as músicas que são mais conhecidas a fim de atingir a assembléia e faz participar com maior proveito. No entanto, deve aprender a tocar novas músicas a fim de não cair na rotina e, aos poucos e oportunamente ensinar estas novas músicas ao povo. Devemos buscar o equilíbrio e não nos deixarmos levar nem pelo afã de novidades nem pelo enfado da rotina e cuidar especialmente no sentido de que os cânticos escolhidos guardem plena comunhão com a Igreja Católica e se não há neles erro doutrinal.
Sabemos que a Igreja celebra a cada ano o seu calendário litúrgico, composto dos seguintes tempos: Advento, Natal, Epifani, Quaresma, Páscoa, Pentecostes e tempo comum. É imprescindível que o ministério de música esteja atento ao tempo litúrgico e utilize cânticos que estejam de acordo com o mesmo.
A serviço dos grupos de oração
Nas reuniões de oração é também fundamental um ministério de música também organizado, onde haja um animador que, em unidade com o coordenador da oração conduza os cânticos de acordo com a moção do Espírito. Os instrumentos também terão função relevante no grupo de oração e ajudarão o animador a levar a assembléia ao louvor, a escuta e ao gozo no Espírito, que expressa a alegria e o abandono dos fiéis no seu Senhor, à semelhança dos apóstolos em Pentecostes, como que "embreagados de vinho mosto".
Ministrando a dança no Espírito
O gozo no Espírito leva as pessoas à dança no Espírito. Esta dança deve também ser ministrada pelo ministério de música através dos cânticos com ritmos apropriados a este tipo de louvor. Vemos por II Sam 6,14-21 que a dança no Espírito é um outro aspecto do louvor a Deus que o Espírito está fazendo renascer: "Na presença do Senhor danço eu", afirma nesta passagem o Rei Davi e, em Sl 149,1-3: "louvem ao Senhor com danças". Em nossos grupos, assembléias e celebrações o Senhor tem muito a realizar neste sentido. Abramos espaço a Ele.
Ministrando o cântico novo
No princípio, toda a criação louvava ao Criador de maneira uníssona e belíssima. Com o pecado, este louvor, esta música celestial foi perdida. Acreditamos que se nos abrirmos hoje aos caminhos do Espírito Santo esta música do princípio será restaurada e prestará ao Senhor o culto e o louvor que Ele merece e que está muito além de todo condicionamento, respeito humano ou preconceito. Neste contexto, o ministério de música tem papel fundamental e belíssima missão: restaurar o canto celestial perdido e ministrá-lo ao povo de Deus, preparando-o para neste final de tempos para que no final dos tempos cantem de júbilo ao ver o Senhor vindo em Sua glória o cântico novo dos escolhidos que com o Rei passarão a eternidade.
No princípio, toda a criação louvava ao Criador de maneira uníssona e belíssima. Com o pecado, este louvor, esta música celestial foi perdida. Acreditamos que se nos abrirmos hoje aos caminhos do Espírito Santo esta música do princípio será restaurada e prestará ao Senhor o culto e o louvor que Ele merece e que está muito além de todo condicionamento, respeito humano ou preconceito. Neste contexto, o ministério de música tem papel fundamental e belíssima missão: restaurar o canto celestial perdido e ministrá-lo ao povo de Deus, preparando-o para neste final de tempos para que no final dos tempos cantem de júbilo ao ver o Senhor vindo em Sua glória o cântico novo dos escolhidos que com o Rei passarão a eternidade.
fonte: Comunidade Shalom www.comshalom.org
Músicos impulsionados pelo Espírito Santo
Tocar as notas de uma construção melódica já não é o mais importante...
Acreditamos que a palavra que transforma o coração, pode produzir em cada pessoa uma melodia diferente. A intensidade da melodia é o coração que determina; o timbre é o coração que oferece. Harmonizando tudo isso, teremos uma canção de Salomão, uma canção de subidas aos Céus.
Leia este pequeno fragmento do Salmo127, deixando o seu coração cantar por meio dele:
"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem. Se o Senhor não guarda a cidade, debalde vigiam as sentinelas. Inútil é levantar-vos antes da aurora, e atrasar até alta noite vosso descanso, para comer o pão de um duro trabalho, pois Deus o dá aos seus amados até durante o sono"(SI 127,1-2)
É Deus quem constrói a casa. É ele quem edifica a Igreja, os movimentos e o seu ministério. Contudo, queremos nos deter na ferramenta usada por Deus para construir sua obra.
No Antigo Testamento, Deus escrevia suas leis em tábuas. Porém com a vinda do novo Adão, Nosso Senhor Jesus Cristo, Deus passou a escrever suas leis em tábuas de carne, isto é, em nosso coração. A tinta usada por Deus é o sangue de cristo, e o pincel (ou seja, a ferramenta) é o próprio Espírito Santo. Sendo assim, podemos dizer que sem o Espírito Santo, toda construção estaciona, por mais que o homem humanamente esteja correndo.
O músico é chamado a movimentar a Igreja, mas só conseguirá fazê-lo se estiver vivendo sob o movimento do dedo de Deus, ou seja, sob a ação do Espírito Santo. Deus usa o dedo do Espírito Santo para movimentar o coração do homem, que, humildemente se prostra, esperando, em primeiro lugar, amar e ser amado pelo construtor.
Tocar as notas de uma construção melódica já não é o mais importante...
Acreditamos que a palavra que transforma o coração, pode produzir em cada pessoa uma melodia diferente. A intensidade da melodia é o coração que determina; o timbre é o coração que oferece. Harmonizando tudo isso, teremos uma canção de Salomão, uma canção de subidas aos Céus.
Leia este pequeno fragmento do Salmo127, deixando o seu coração cantar por meio dele:
"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem. Se o Senhor não guarda a cidade, debalde vigiam as sentinelas. Inútil é levantar-vos antes da aurora, e atrasar até alta noite vosso descanso, para comer o pão de um duro trabalho, pois Deus o dá aos seus amados até durante o sono"(SI 127,1-2)
É Deus quem constrói a casa. É ele quem edifica a Igreja, os movimentos e o seu ministério. Contudo, queremos nos deter na ferramenta usada por Deus para construir sua obra.
No Antigo Testamento, Deus escrevia suas leis em tábuas. Porém com a vinda do novo Adão, Nosso Senhor Jesus Cristo, Deus passou a escrever suas leis em tábuas de carne, isto é, em nosso coração. A tinta usada por Deus é o sangue de cristo, e o pincel (ou seja, a ferramenta) é o próprio Espírito Santo. Sendo assim, podemos dizer que sem o Espírito Santo, toda construção estaciona, por mais que o homem humanamente esteja correndo.
O músico é chamado a movimentar a Igreja, mas só conseguirá fazê-lo se estiver vivendo sob o movimento do dedo de Deus, ou seja, sob a ação do Espírito Santo. Deus usa o dedo do Espírito Santo para movimentar o coração do homem, que, humildemente se prostra, esperando, em primeiro lugar, amar e ser amado pelo construtor.
Tocar as notas de uma construção melódica já não é o mais importante. Nessa peça ou construção musical, o mais importante é estar com Deus, escutando o Músico dos músicos tocar, e assim, seguindo a partitura que o próprio Deus construiu, saber o momento de tocar
e como tocar. Nessa obra, o essencial é silenciar o coração. É necessário muita atenção para não nos perdemos na grande partitura da vida.
Santo Agostinho nos ensina que o Espírito Santo é a "Alma da Igreja", e o que faz no corpo do homem, o Espírito Santo faz no corpo da Igreja. No Vaticano II, foi salientado que o amor que se tem pela Igreja é diretamente proporcional ao amor que se tem pelo Espírito Santos, pois este é a alma da Igreja.
Daí, podemos explicar a negligência dos músicos para com a Igreja, isto é, esses músicos não possuem experiência com o Espírito Santo, conseqüentemente não amam seu ministério, através do qual participam do corpo místico de Cristo que é a Igreja. De fato, podemos dizer que nossa parte na construção da obra se encontra basicamente em viver sob o fogo do Espírito Santo.
O músico precisa pedir a efusão do Espírito Santo diariamente, para que o amor pela obra não se acabe. Devemos ser apaixonados pelo Espírito Santo e, conseqüentemente, apaixonados pela Igreja.
Santo Agostinho nos ensina que o Espírito Santo é a "Alma da Igreja", e o que faz no corpo do homem, o Espírito Santo faz no corpo da Igreja. No Vaticano II, foi salientado que o amor que se tem pela Igreja é diretamente proporcional ao amor que se tem pelo Espírito Santos, pois este é a alma da Igreja.
Daí, podemos explicar a negligência dos músicos para com a Igreja, isto é, esses músicos não possuem experiência com o Espírito Santo, conseqüentemente não amam seu ministério, através do qual participam do corpo místico de Cristo que é a Igreja. De fato, podemos dizer que nossa parte na construção da obra se encontra basicamente em viver sob o fogo do Espírito Santo.
O músico precisa pedir a efusão do Espírito Santo diariamente, para que o amor pela obra não se acabe. Devemos ser apaixonados pelo Espírito Santo e, conseqüentemente, apaixonados pela Igreja.
fonte: cancaonova.com
Ministério de Música a serviço da Igreja
A música é um grande mistério capaz de realizar a união entre o sonho e a realidade, a razão e a emoção. É capaz de tocar as áreas mais profundas do coração do homem, enfim, ela é certamente, obra das mãos de alguém cheio de amor que pensa nas mínimos detalhes acerca dos alvos do seu amor, o homem.
O ministério de música tem a responsabilidade de resgatar a música de todas as distorções e do mau uso que fazem dela. O papel do ministro de música é de levar as pessoas a abrirem o coração ao louvor e a oração por meio da melodia e dos cânticos. Ministrar música é, sobretudo, ministrar o louvor ao Senhor. E como este é um ministério de louvor, os seus membros precisam ser cheios da unção de Deus, carregados da mensagem de amor que Deus tem para o homem, da mensagem do Pai para os seus filhos. Além disso, o ministro de música precisa também levar as pessoas a descobrirem o que há no mais recôndito dos seus corações, e fazê-los transbordar com seus corpos e suas vozes, um agradável louvor ao Senhor e uma explosão de verdadeiro e fraterno amor para com os irmãos. É preciso utilizar todos os recursos que a música possui para alegrar o coração de Deus e dos homens. Quando bem trabalhada e usada em todas as suas potencialidades, a música transforma o coração do homem, por isso é papel do ministro de música, descobrir uma forma de extrair dela o máximo de sua beleza e riqueza, a fim de encontrar e converter aqueles que, até então, só tinham ouvido algo vazio, sem mensagem de vida eterna.
A música, dentro da nova evangelização, é um meio eficaz para levar o amor de Deus aos corações sofridos, desanimados, cansados, perdidos e resgatá-los para Ele. O ministro de música tem como missão primordial evangelizar e a sua postura deve ser a de alguém que está continuamente em sintonia com o criador, para que a música misnistrada por ele, quer seja por meio da sua voz ou pela execução de seu instrumento, cumpra o objetivo de alegrar, de enternecer, de fazer voltar o coração do homem para Deus, para as coisas verdadeiras. Precisa ser plenamente consciente de que é apenas um pequeno instrumento nas mãos de Deus, de que é um servo de Deus, de que tem um chamado de
Deus, de que possui um dom dado por Deus e que este dom não é seu e sim Daquele que por misericórdia lho deu. E o deu para que o servisse, para que levasse o seu amor aos homens, para que levasse a verdade aos homens e a verdade os liberte. Os homens têm sede de Deus e estão cansados de ouvir músicas que não acrescentam nada a eles, pelo contrário, tiram deles, tiram a sua dignidade, a sua pureza, a sua castidade, a vivência do amor verdadeiro, o respeito devido ao outro, que tiram deles a consciência necessária para ser feliz e fazer os outros felizes. Os homens não necessitam de mais uma música bela, mas de músicas cheias da unção de Deus, cheias de testemunho vivo do amor de Deus pelo seu povo. Músicas que façam a diferença, que os ajudem a buscar uma vida nova, que sejam profecias de Deus, que os curem, que os libertem de todo o mal, que os ajudem a buscar a verdade pessoal e não a mentira, a fantasia, a ilusão, que os aprisionam e denigrem a sua verdadeira imagem que é a de Jesus Cristo, que sejam capazes de elevar os fracos, de aliviar a dor que muitos carregam em seus corações.
O ministro de música deve ser alguém que carregue em si uma forte experiência com Deus, porque possui a grande responsabilidade de ser canal para que a graça de Deus seja derramada em profusão na vida de seus filhos, ser canal da água viva que regará a vida de seus filhos, que dará vida verdadeira e em abundância à vida medíocre, mundana, sofrida de seus filhos.
O ministro de música precisa colocar totalmente à disposição de Deus este dom, precisa colocar nas mãos de Deus a sua voz, o seu instrumento, os seus acordes, porque não é chamado a utilizar a música como passatempo, para fazer um "show", para aparecer ou ser elogiado, mas para cumprir a vontade de Deus, para servir a Deus, para que Deus seja glorificado e amado, para ajudar a colocar o coração dos homens em sintonia com o de Deus. Quem deve aparecer é Deus e a sua verdade. A sua música deve ser ou deseja que seja uma profecia da própria vida, deve haver uma unidade entre aquilo que ele canta e aquilo que ele vive ou que ele deseja viver. Somente assim será terra boa onde o Espírito Santo poderá produzir os seus frutos.
Existe um aspecto muito importante que não pode ser esquecido pelo ministro de música, que é a maneira como deve apresentar-se. Suas roupas devem sóbrias. Roupas coloridas demais, saias curtas, blusas e calças justas não são devidas. Também deve ter o cuidado com a forma que canta e dança, para não expressar sensualidade e descaso.
Além de todos estes aspectos existe um que é o mais importante de todos: estar aos pés do Mestre. O ministro de música precisa ser uma pessoa de oração, de adoração, de estudo bíblico, de busca freqüente aos sacramentos da eucaristia e reconciliação, ter amor e devoção a Maria, fazer parte de um grupo de oração ou comunidade.
Peçamos ao Senhor a graça de ser como Davi, cheio da sua unção, capaz de expulsar todo o mal e acalmar os corações aflitos através do ministério de música. Bendito seja Deus para sempre!
Lidando com divisões no ministério de música
Nosso ministério é um corpo que precisa viver em harmonia
Nosso ministério é um corpo que precisa viver em harmonia
Aprendemos com o padre Jonas Abib que somos um só corpo. Se adentrarmos o contexto no qual está inserida a realidade de um corpo, poderemos concluir que um corpo saudável precisa ter seus órgãos, membros, corrente sangüínea, coração, ondas cerebrais, tudo funcionando em um nível mínimo de harmonia, suficiente para que ele sobreviva e se sinta saudável.
Assim, podemos dizer, é o nosso ministério de música. Nele temos a cabeça, os outros membros, órgãos vitais, partes internas que nunca aparecem ou são expostas, enfim, cada um tem a sua função e formas bem definidas.
Quando alguma coisa não funciona bem neste "corpo" ou quando algo está fora do lugar, nós abrimos brechas que podem trazer sérios problemas para a saúde do nosso ministério.
Quando sentimos alguma dor, é necessário parar o que estamos fazendo, ir ao médico e verificar as causas da dor. Isto fará com que tenhamos o diagnóstico e, em seguida a receita certa para combatermos a doença e, conseqüentemente, seremos aliviados de toda dor.
Aqui é preciso esclarecer algo muito importante: o nosso ministério não pode ser rico em divergências, senão ele será um corpo doente, onde por alguma razão os órgãos não funcionam como deveriam, onde um problema segue outros secundários. O nosso "corpo" é por si só rico em diversidades. Como dissemos, cada órgão, parte, membro, tem sua forma e função específica, e por isso, são diferentes.
- As diferenças são riquezas e não barreiras. Partindo delas, encontraremos o melhor caminho para a unidade. Respeitando quem pensa diferente, acolhendo quem tem a coragem de questionar e, em conjunto discernir, com muita oração, o melhor caminho. Se isso acontecer, não daremos lugar à divisão, mas valorizaremos a nossa diversidade.
Somos um corpo. Dentro de um corpo não pode haver divisões, pois a nossa divisão vem do diabo e a nossa diversidade vem de Deus!
A harmonia no corpo é obra do Espírito Santo de Deus! Por isso, precisamos estar cheios do Espírito Santo.
Que o Espírito Santo ilumine e abençoe o seu ministério!
Unidos pela missão!
'A síndrome do aplauso'
Quando um músico está cheio de si mesmo, se achando o "máximo", é porque não tem mais conteúdo. Quando a pessoa vai perdendo a unção, vai perdendo a técnica também. De modo que há uma íntima relação entre unção e técnica. O que a faz treinar, repetir muitas vezes, é a iluminação espiritual, esse dever ser o motivo. Victor Frankl, psicólogo judeu logoterapeuta, que viveu num campo de concentração nazista, afirma que: "Quem tem um porquê, enfrenta qualquer como". Esta é a grande e a verdadeira inspiração da música.
O processo da canção teria de ser este para todo músico: primeiro se concebe a música, a partir de uma idéia, imagem, pessoa, texto bíblico ou de um acontecimento. Primeiro é o silêncio – a Bíblia mostra isso com muita clareza, pois diz que antes de Deus dizer: "Faça-se a luz", houve o silêncio. Foi ele [o silêncio] quem gestou essa ordem criadora de Deus.
A música primeiro tem de ser silêncio. Não acredite em músico que não faça silêncio, que entra no carro e já tem de ligar o som. Este não é um bom músico. O bom músico precisa assimilar, no inconsciente, aquilo que fica gravado no mais íntimo de seu ser e ir se alimentando disso pouco a pouco.
Todo tipo de treinamento é difícil. Seja este musical, relativo a um idioma ou físico, numa academia, por exemplo. Quando a pessoa perde a iluminação interior, a inspiração, que é a força divina que brota dentro dela, então não terá mais disposição para ficar ensaiando. Porque aí entrou a "síndrome do palco" e a "síndrome do aplauso".
Há músicos que não tocam se não houver público para aplaudi-los; ou que gostariam muito de fazer um solo maravilhoso durante a celebração da Santa Missa, no momento da consagração, somente para que as pessoas se levantassem e os aplaudissem.
Cuidado com os aplausos, pois eles tiram a honestidade e a sinceridade deste momento tão sublime.
Trecho da pregação: "Música que cura e liberta", realizada na Canção Nova, no Acampamento de músicos 2005
Trecho da pregação: "Música que cura e liberta", realizada na Canção Nova, no Acampamento de músicos 2005
- Como vencer a TIMIDEZ de cantar em público
- "Replicou, porém, o Senhor: ‘Não digas: Sou apenas uma criança; porquanto irás procurar todos aqueles aos quais te enviar, e a eles dirás o que Eu te ordenar. Não os deverás temer porque estarei contigo para livrar-te – oráculo do Senhor'" (Jr 1,7-8)
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O Senhor nos confiou um ministério que, muitas vezes, irá expor nossas feridas, nossos medos e complexos. Precisamos exercitar nosso ministério para estar sem exageros e sem timidez diante de um público. -
Ensinarei, a seguir, alguns exercícios que poderão ser feitos com o grupo ou individualmente. Esses exercícios têm a intenção de tirar nossa timidez e aumentar nossa capacidade de interpretação; são simples e fáceis de fazer. Eles não são os únicos, existem vários, e cada um tem sua aplicação. -
● Vamos fazer um exercício utilizado em aulas de teatro. Escolhi a palavra "CHOVE", do verbo "chover". Vamos criar algumas situações de medo, susto, alegria, tristeza, desapontamento etc. Agora, vamos utilizar essa palavra para expressar esses sentimentos. Por exemplo: imagine que você está chegando em casa sozinho, de madrugada, e ao entrar na sala você se depara com um ladrão. Expresse sua reação somente dizendo a palavra "CHOVE". Crie quantas situações você quiser. Faça sozinho este exercício ou junto com seu ministério de música. A grande vantagem de fazer isso com outras pessoas é que podemos ser avaliados por nossos irmãos, e assim, crescermos mais em nossa interpretação e desinibição. -
● Vamos, agora, exercitar nossa expressão facial. Lembre-se de que nosso rosto precisa estar em harmonia com aquilo que estamos ministrando. Somos como um espelho para as pessoas.
- Faça a expressão facial pela qual você optou. Congele esta expressão e olhe-se no espelho. É isso mesmo ou pode ser ainda mais expressivo? Crie vários motivos e situações. Este exercício, particularmente, dará mais frutos se for feito com uma turma, porque assim teremos a certeza de que estamos nos expressando adequadamente.
-
● Outra forma de exercício é o que chamamos de escultura viva. Forme uma dupla. Escolha quem vai ser primeiro o escultor e quem vai ser a escultura viva. O escultor deve imaginar uma estátua e colocar o outro na posição que imaginou. Aquele que está servindo de escultura não pode se mover, dar opinião ou recusar-se a cooperar. Quando acabar sua escultura, todos aqueles que foram escultores passarão por cada escultura viva e dirão o que ela representa. Após esse momento, invertem-se os papéis e recomeça-se a dinâmica. Dessa maneira, todos têm a chance de criar, criticar e ser criticados. -
● Um último exercício é tomar um texto, música ou poesia e interpretá-lo diante de um espelho ou diante de um grupo de pessoas, tentando colocar o valor real de cada palavra e fazendo uma dinâmica na leitura. Lembre-se de que não é só ler, mas, por meio da entonação, da face e dos gestos, convencer-se ou convencer outros sobre o que o texto traz. -
Fazer esses exercícios com outras pessoas nos trará muitos benefícios, como já mencionei, porém é importante lembrar que elas podem nos fazer críticas que exigirão de nós maturidade e humildade para
ouvi-las e não levá-las para o lado pessoal. As críticas têm o objetivo de nos fazer crescer e chegar à perfeição, por esta razão não devem nos desmotivar ou magoar.
A voz do Bom Pastor
O sentido original da música tem se perdido com o passar do tempo. Costumamos, muitas vezes, associá-la simplesmente a um desenvolvimento cultural ou a uma forma de criação relacionada à combinação de sons. No entanto, ela ocupa um espaço bem maior do que pensamos na vida do homem. A música, como as demais formas de expressão artística, é uma ponte que eleva o espírito, liga a dimensão humana à espiritual, e partindo desse "laço espiritual" podemos refletir melhor sobre sua participação na comunicação da alma humana com o Espírito de Deus.
Atualmente, sofremos de uma certa "miopia" a respeito da musicalidade do homem, que nos faz esquecer da voz interior que alimenta o poder da música que brota no coração. É triste saber que, em muitos lugares, ainda se insiste em fazer as canções saírem "da boca para fora". Nossa evangelização através da música será ineficaz se, tirando os olhos do essencial, cairmos no acidental.
A música é capaz de comunicar a vida de Deus, a única que pode gerar uma vida nova na humanidade. Ela tem um grande poder de comoção e conversão, que atrai o homem a Deus, que conforta e cura suas feridas. São muitos os testemunhos de pessoas que, através de canções cristãs, renderam-se ao Amor de Deus e hoje estão dispostas "a dar a vida por este Amor" (RVS). A música desperta sinceros desejos de mudança. Ao tornar nossa música acessível ao homem atual, sedento de esperança e de fé, temos a chance de mostrar-lhe que é possível encontrar "uma vida de verdade".
Nosso papel como "músicos evangelizadores", e antes de tudo como batizados, é o de anunciar o Bem da Palavra de Deus: Deus, que se manifesta ao mundo como Verdade, Bondade e – como diria o Papa João Paulo II – hoje, ao homem moderno, sobretudo como Beleza. Essa Palavra não apenas tem a função de se comunicar com o coração do homem, mas também a de atingi-lo e transformá-lo.
O Evangelho precisa ser anunciado com poder, e cantar a Palavra de Deus é uma maneira eficaz de realizar esse anúncio. Mas para que isso aconteça, o timbre da nossa voz precisa estar configurado ao do Bom Pastor, para que, escutando a nossa voz, as pessoas reconheçam nela a voz de Deus e sigam-nos, certos de que caminhamos para Ele.
É fundamental que aqueles que ministram a Paz de Cristo através da música estejam antes cheios dessa paz. Para cantar é preciso escutar. De fato, a música eleva o coração humano e leva-o a orar. É ouvindo e imitando, todos os dias, a voz de Jesus que se revela pela oração, que teremos a "voz do Pastor", mesmo que essa voz se revele silenciosamente. Se tentarmos evangelizar com a estranha voz do mercenário, o povo de Deus fugirá de nós, e nunca seremos canais do Amor que, a todos, quer conquistar (cf. Jo 10,5). Se as pessoas não reconhecerem a voz de Deus na nossa, não estaremos anunciando a "Boa Nova", mas apenas combinando fenômenos acústicos.
A nascente do canto deve ser a alma, pois é lá que Deus habita. Os homens precisam ser alimentados com a voz de Deus, e não com a voz do nosso orgulho. Nossa missão é a de arrastar as pessoas para o céu, e nunca as distanciar dele.
Precisamos orar para que a nossa voz se encha do poder, da unção e da autoridade da voz do Pastor. Nunca a nossa profissionalização conseguirá, sozinha, atingir a dor humana. Se não estivermos firmados numa vida de oração, as pessoas continuarão a carecer do essencial: o toque de Deus no âmago do ser. O toque que ultrapassa uma experiência superficial ou simplesmente afetiva. Ao escutar, pela música, a voz de Deus, os homens terão sua inteligência iluminada e a vontade pronta a se mover segundo a condução divina. Essa é a maneira de tornar audível o Amor de Deus, de levar seus filhos ao centro da sua pedagogia. O que Deus quer mesmo é nos educar, embalando-nos com a música que se forma com as batidas do seu coração amoroso. Abraçando esta graça, nosso canto abraçará as feridas de muitos, e Deus as curará.
O ponto fraco do músico
"São muitos os nossos pontos fracos, primeiro, porque antes de sermos músicos, nós somos pessoas. E todos os pontos fracos de uma pessoa estão contidos também em um artista que é músico.
É importante que estejamos atentos a isto. Porque o fato de fazermos o que fazemos, que é realizar a missão de músicos no seio da Igreja, não nos faz melhores nem imunes às tentações e dificuldades que as pessoas geralmente têm. Então, o ponto fraco do músico é o pecado que nos ronda o tempo todo, de modo especial, por causa da sensibilidade de artistas que temos.
A nossa fraqueza é ainda mais latente, porque nos envolve uma realidade de uma sensibilidade antes de um show, de uma apresentação, depois de um show ou depois de cantar na Santa Missa. Estamos propensos por causa da fraqueza do nosso coração.
Então cuidado! Esteja zeloso, atento e principalmente, viva reconciliado. Porque é inevitável que nós pequemos; mas, por outro lado, nós temos um Advogado, um Deus que é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça.
Cada vez mais, estou convencido de que a grande graça para nós é a de não pecar. Mas, se pecarmos, precisamos nos reconciliar imediatamentecom Deus e com os irmãos, para que o canal de comunicação, de evangelização, que é composto por cada um de nós, não seja obstruído pelas conseqüências do nosso pecado."
"São muitos os nossos pontos fracos, primeiro, porque antes de sermos músicos, nós somos pessoas. E todos os pontos fracos de uma pessoa estão contidos também em um artista que é músico.
É importante que estejamos atentos a isto. Porque o fato de fazermos o que fazemos, que é realizar a missão de músicos no seio da Igreja, não nos faz melhores nem imunes às tentações e dificuldades que as pessoas geralmente têm. Então, o ponto fraco do músico é o pecado que nos ronda o tempo todo, de modo especial, por causa da sensibilidade de artistas que temos.
A nossa fraqueza é ainda mais latente, porque nos envolve uma realidade de uma sensibilidade antes de um show, de uma apresentação, depois de um show ou depois de cantar na Santa Missa. Estamos propensos por causa da fraqueza do nosso coração.
Então cuidado! Esteja zeloso, atento e principalmente, viva reconciliado. Porque é inevitável que nós pequemos; mas, por outro lado, nós temos um Advogado, um Deus que é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça.
Cada vez mais, estou convencido de que a grande graça para nós é a de não pecar. Mas, se pecarmos, precisamos nos reconciliar imediatamentecom Deus e com os irmãos, para que o canal de comunicação, de evangelização, que é composto por cada um de nós, não seja obstruído pelas conseqüências do nosso pecado."
Eugênio Jorge
Missão Mensagem Brasilfonte: cancaonova.com
Missão Mensagem Brasilfonte: cancaonova.com
Psicologia e música
Uma ferramenta maravilhosa que Deus coloca em nossas mãos
Uma ferramenta maravilhosa que Deus coloca em nossas mãos
Os registros negativos aos quais o ser humano é exposto durante sua formação são muito grandes. Quantas palavras negativas nós escutamos desde a infância. Isso vai marcando nossas mentes.
Onde o Espírito e a música entram? A música inspirada por Deus anuncia a verdade e o ritmo ajuda muito porque o próprio som instrumental faz com que a pessoa fique atenta, aberta. De repente, alguém canta: “Você é amado”, “Você é especial”, “Você é livre”, então, acontece um confronto entre o que está gravado no seu inconsciente e o que está sendo ouvindo. Ela se lembra de coisas muito negativas e, então, se questiona sobre quem tem razão e qual verdade deve seguir.
Onde o Espírito e a música entram? A música inspirada por Deus anuncia a verdade e o ritmo ajuda muito porque o próprio som instrumental faz com que a pessoa fique atenta, aberta. De repente, alguém canta: “Você é amado”, “Você é especial”, “Você é livre”, então, acontece um confronto entre o que está gravado no seu inconsciente e o que está sendo ouvindo. Ela se lembra de coisas muito negativas e, então, se questiona sobre quem tem razão e qual verdade deve seguir.
Como psicólogo, trabalho esta questão no dia-a-dia em meu consultório: os filhos são os fiéis depositários de toda harmonia ou desarmonia que existe entre o casal. É só lembrar da história que cada um teve na sua casa. Por isso, muitos se convertem com a ajuda da música que vem ao encontro de tantos desamores recebidos em casa.
A música é uma ferramenta maravilhosa que Deus coloca em nossas mãos. E uma responsabilidade grande para quem tem este ministério – de não só anunciar as maravilhas de Deus –, como também de viver o que diz. O músico deve estar preocupado com o que vai anunciar e também com o que vai viver. O casamento da psicologia com a música ocorre neste sentido, de modo que a música seja uma ferramenta construtiva, tirando da pessoa aquela falsa auto-imagem negativa, que estava antes registrada, para que a verdade seja anunciada.
Imagine um jovem que já está buscando um referencial para sua vida e que, de repente, ouve uma música muito bem embalada, mas que o leva a se perder ainda mais, oferecendo-lhe uma falsa liberdade. O ritmo acaba reforçando esta idéia de um mundo falso. Esta é uma armadilha que o leva apenas à destruição, porque as idéias erradas acabam se fixando dentro dele.
A nós não cabe apenas criticar este tipo de música, mas atingi-lo por meio de outra forma. Dizer-lhe: “Experimenta o meu amor e escolha”, apresentando-lhe os dois caminhos a seguir, como ensina o Salmo 1. Precisamos aprofundar e aprimorar as ferramentas utilizadas e colocá-las a serviço dos demais. O jovem, finalmente, encontrará em Deus o que há tanto tempo procurava.
Olavo Rodrigo Araújo Juniorfonte: cancaonova.com
Olavo Rodrigo Araújo Juniorfonte: cancaonova.com
Altura dos instrumentos X Altura da voz
Toda a harmonia gerada pelo instrumental deve dar apoio ao vocal e ao animador
Um desafio que os ministros de música enfrentam em assembléias é que nem sempre os músicos que os acompanham têm caridade para com eles e discernimento na altura dos instrumentos, pois, em sua maioria, querem ter a plena certeza de que estão sendo ouvidos, ainda que sem a ajuda do som de frente ou do P.A.
Falta ainda o sentido do coletivo, do bem do outro em primeiro lugar e, nessa falta de santidade, o som que sai de seus amplificadores supera, em muito, a voz humana, ainda que esta esteja amplificada.
"Vivei em boa harmonia uns com os outros. Não vos deixeis levar pelo gosto das grandezas; afeiçoai-vos com as coisas modestas. Não sejais sábios aos vossos próprios olhos"(Romanos 12,16)
"Vivei em boa harmonia uns com os outros. Não vos deixeis levar pelo gosto das grandezas; afeiçoai-vos com as coisas modestas. Não sejais sábios aos vossos próprios olhos"(Romanos 12,16)
Por mais que o guitarrista, o baixista, o baterista ou o tecladista sejam bons músicos e tenham vida de oração e de serviço na Igreja, eles irão atrapalhar se não tiverem consciência de que seus instrumentos precisam auxiliar o "ministrar" a mensagem para que ela chegue ao coração do povo e este se deixe conduzir pelo animador.
Os instrumentos devem estar harmoniosamente ajustados de maneira que apareça o conjunto, não os indivíduos (a não ser em um momento de solo). Toda a harmonia gerada pelo instrumental deve dar apoio ao vocal e ao animador. É imprescindível que instrumentistas e vocais estejam atentos aos direcionamentos e gestos do animador e sejam obedientes a ele.
Ao animador cabe a tarefa de deixar-se conduzir pelo Espírito Santo e ser dócil às moções do Senhor. Essa é a receita exata para um frutuoso momento de louvor e animação.
De maneira clara: o volume do som do instrumental não pode superar o volume das vozes, de maneira especial do animador da assembléia ou ministro de louvor.
Preciso ressaltar a importância de se ter bom equipamento de som, incluindo caixa de retorno (monitores), para que todos ouçam com clareza o que estão tocando ou cantando e acompanhem os direcionamentos do animador, cuja voz deve estar em evidência nos retornos. Este, por sua vez, com a voz em evidência, deverá ficar atento para não cobrir os outros vocalistas nem retirar a harmonia vocal do grupo, especialmente se ele cantar "fazendo vozes".
Lembre-se também de que Deus está fazendo uma obra no povo e passa por todos. Sendo assim, as graças derramadas também são para os musicistas; por isso, é preciso ouvir b em tudo o que o ministro está conduzindo, não só para obedecer, mas também para participar da graça do momento.
fonte: cancaonova.com
Os 30 pecados do músico católico
Um bom líder sabe que várias cabeças pensam melhor que uma
Um bom líder sabe que várias cabeças pensam melhor que uma
1-
Fazer do altar um palco;
2-
Impor sempre seu gosto pessoal;
3-
Cantar por cantar;
4-
"Só toco se for do meu jeito";
5-
Ir sempre contra a idéia da equipe de celebração e do padre;
6-
Escolher sempre as mesmas músicas;
7-
Nunca sorrir;
8-
Usar instrumentos desafinados;
9-
Tocar músicas de novela em casamento;
10-
Afinar os instrumentos durante a missa;
11-
Colocar letra religiosa em música da "parada";
12-
Nunca estudar liturgia;
13-
Não prestar atenção na letra do canto;
14-
Não ler o Evangelho do dia antes de escolher as músicas;
15-
Cantar forte demais no microfone, ou seja, o seu é sempre o mais alto;
16-
Volume dos instrumentos muito acima do volume dos microfones;
17-
Coral que canta tudo sozinho;
18-
Cantar só para exibir-se (estrelismo);
19-
Distrair a assembléia com conversas paralelas durante a missa;
20-
Não avisar ao padre as horas que serão cantadas;
21-
Nunca ensaiar novas canções nem estudar o instrumento que ministra (voz, violão, teclado...);
22-
Ensaiar tudo antes da missa;
23-
Cantar músicas desconhecidas;
24-
Usar roupa bem extravagante, que chame a atenção;
25-
Fazer de conta que está em um show de rock;
26-
Perder contato com a assembléia;
27-
Músicas fora da realidade e do tempo litúrgico;
28-
Fazer o máximo de barulho;
29-
Não ter vida interior ou oração com o ministério inteiro;
30-
Repetir no fim de cada celebração: "vocês são ótimos, eu sou apenas o máximo!"
Com isso podemos começar a servir a Deus. Um bom líder sabe que várias cabeças pensam melhor que uma!
fonte: cancaonova.com
Quero cantar, mas sou desafinado..."
Muitos têm desejo de cantar, mas não são afinados... o que fazer, então?
Muitos têm desejo de cantar, mas não são afinados... o que fazer, então?
"Olha só, o ministério de música une duas coisas: o chamado, que é algo espiritual, à unção, à autoridade espiritual, e também à parte natural, que é um dom natural da pessoa.
Então, se a pessoa é desafinada, mas se sente chamada a esse ministério, o mínimo que ela tem de fazer é buscar ajuda, como aulas práticas de canto. Uma boa notícia: não existem pessoas completamente desafinadas!
Existem pessoas que não conseguem distinguir bem os sons, porém, elas podem ser educadas para que consigam distingui-los, porque, hoje, no mundo em que a gente vive as pessoas estão acostumadas a ter um nível musical muito bom, pois têm acesso direto à AM, FM, Internet, TV, CDs, podendo fazer uso de conteúdos musicais muito bons.
De modo que não tem sentido uma pessoa desafinada ficar insistido no ministério de música sem que tenha afinação e sem capacitação técnica para isso, porque ela vai acabar afastando as pessoas da igreja. Por isso, terá de se preparar muito bem, como um pregador tem de estudar muito a Palavra de Deus e tem de ter postura para fazê-lo; o mesmo ocorre com os ministros de música com a preparação técnica e a unção.
Se ele for desafinado, apenas precisa se reeducar, para que passe a ser afinado.
A comparação mais simples que podemos fazer com relação a isso seria esta: imaginemos que haja uma criança a quem nunca foi ensinado as cores, e façamos de conta que é possível que ela tenha crescido até os 12 anos de idade sem que tenha aprendido o que é o azul, o amarelo ou o vermelho. E ao chegar aos 12 anos de idade, colocaríamos uma placa de cada cor na frente dessa criança...É claro que ela não saberia identificá-las, não é verdade? Mas, se você lhe ensinasse, imediatamente ela as identificaria.
Este é o problema do desafinado: na cabeça dele a altura do som é sempre a mesma, ele não sabe o que é o som agudo, grave, médio, mais agudo, mais grave... é como se fossem iguais para ele. Quando alguém lhe ensinar a distância das notas, ele terá uma condição de trabalho excepcional. Uma coisa simples, não é? Mas que, às vezes, dá um grande resultado para quem realmente é vocacionado ao ministério de música."
- fonte: cancaonova.com
- Luís Carvalho
- Coord. Nacional do Ministério de Artes da RCC
- artes@rccbrasil.org.br
ORIENTAÇÕES PARA O ENVIO E RECEBIMENTO DE MISSIONÁRIOS
Reflexões e sugestões a respeito de Missionários
(Pregadores, Músicos, Animadores, etc.)
Tem ocorrido com uma freqüência acima da que gostaríamos as reclamações referentes a pregadores (e outros tipos de missionários) que visitam as dioceses como convidados e, lamentavelmente, geram certas dificuldades à Coordenação local da RCC, às vezes, outros missionários, e até o próprio Movimento junto à Igreja local.
Não é intenção do Conselho Nacional cercear a atividade missionária de quem quer que seja. Esse não é seu direito e nem papel. O fato, porém, de certos missionários se apresentarem em nome da Renovação, ou, dizendo-se membros da Renovação, insta-nos a sugerirmos aqui alguns critérios a serem observados pelas dioceses (ou grupos, ou comunidades ligadas à RCC) que queiram receber missionários (pregadores, músicos, animadores, etc.) que pretendam falar em nome da Renovação Carismática.
Muitos pedem que seja feita uma “Lista de Pregadores” reconhecidos pelo Conselho Nacional. Já tentamos isso, e não funcionou, principalmente pelos seguintes motivos (há outros):
- Quando o Escritório solicitou das Dioceses os nomes de seus Pregadores reconhecidos para compor o Cadastro Nacional, apenas 22% delas apresentaram seus Pregadores.
- Pessoas que não tinham sido contempladas com seu nome na lista, diziam: “Por que meu nome não está na lista?”; “Por que é que fulana está na lista, e eu não?”; Ah!, sicrano está na lista por que a mãe dele é influente... Mas ele mesmo não freqüenta nada...”; e assim por diante.
- Pessoas que hoje estão em plena comunhão com a Igreja e com a RCC - , poderão não estar, amanhã. (e normalmente só ficamos sabendo disso depois que o problema já aconteceu; e a culpa fica com o Escritório, que indicou a tal pessoa no “Cadastro”.).
Assim estamos propondo estas REFLEXÕES e SUGESTÕES, que, longe de serem a solução final para esta dificuldade, esperamos provocar o exercício aguçado do bom-senso e do discernimento entre os responsáveis na RCC, bem como a observância de uma adequada postura – condizente com o Evangelho – da parte dos que se colocam a serviço do Reino em missão.
Obs.: Ao mencionarmos aqui, “PREGADORES”, estamos nos referindo a todos os tipos de missionários que se apresentam para atuar em uma realidade que não é sua .
II – Reflexões
1 – A PREGAÇÃO é um serviço. Como tal, o Pregador deve se ater ao serviço para o qual ele foi chamado, e pelo qual ele foi enviado (atender os objetivos de uma Secretaria da Ofensiva, por exemplo). O Pregador não deve se arvorar a dar orientação pastoral à comunidade onde chega, pois isso compete a Coordenação local. Alguns chegam aos eventos e já pretendem mudar uma série de coisas, sem se dar conta de que essas coisas, muitas vezes, são o resultado de reuniões e reuniões das equipes locais. Usam, às vezes, para isso, de uma postura que insinua uma “maior discernimento” do que a que teve a Coordenação local.
Que tenham humildade e dialoguem adequadamente com os responsáveis, antes de qualquer atitude, ou sugestão conflitiva.
2 – Alguns participantes de Encontros aproveitam da presença de um pregador de fora para fazer, de público, perguntas que muitas vezes têm tão somente a intenção de atingir outros participantes – ou coordenadores. Os pregadores, sabiamente, devem evitar se posicionar.
3 – Aqui e ali, também, surgem dificuldades com os chamados “pregadores independentes”, ou seja, pregadores que vêm para a realidade local sem o devido envio, e sem uma comunhão efetiva e estável com a diocese (núcleo ou Comunidade). Sentem-se autorizados a pregar porque fizeram alguns encontros específicos de formação para pregadores, ou porque possuem um curriculum vitae extenso. Ora, isso evidentemente não basta. É essencial o vínculo com a Diocese e com a RCC.
É fato que nos deparamos às vezes com coordenações imaturas e centralizadoras, que não favorecem o trabalho em conjunto. Mas, seja como for, as Coordenações são o legítimo vínculo de unidade da estrutura organizacional da RCC, e ninguém deve se sentir autorizado a fazer – por causa dessas dificuldades – um trabalho autônomo, em nome da RCC.
4 – Questionamento que nos faz a Comissão de Formação: É aceitável que Pregadores da Secretaria Pedro, quando enviados por esta, vendam um material que não tenha passado pela aprovação da Secretaria e da Comissão de Formação? Porque ele – tais enviados – , vão em nome da Secretaria, da RCC, e supõe-se que o que divulgam já seja do consenso do Movimento.
Fazer notar também que certos missionários, embora indo em nome de uma determinada Secretaria, se apresentam mais como um “animador” com projetos pessoais do que como alguém que está buscando atingir os objetivos da Secretaria em questão.
III – Sugestões práticas
1 – Ao convidar um pregador de fora (ou animadores, celebrantes, cantores, professores, palestristas, etc...), que a equipe que está a convidar (diocesana, paroquial, regional; de G. O., da Secretaria; etc.) tenha por tarefa primeira (e anterior ao próprio convite!) a consulta à comunidade de origem do pregador, iniciando-se tal consulta pelo Coordenador Diocesano de onde vive e atua o tal Pregador. Ninguém melhor que o Coordenador local para nos orientar sobre a quantas andam a comunhão, a inserção, a formação na linha do que propõe a RCC, do tal Pregador (e isto valeria também para situações internas. Por exemplo: Se uma cidade quer chamar um Pregador de uma outra cidade da própria diocese, nada mais seguro que consultar a Coordenação daquela cidade (ou região, conforme estiver a RCC lá organizada), (e procurar saber inclusive se eles freqüentam Grupo de Oração, e participam dos específicos encontros de formação promovidas pelo Movimento, pois esta é a chancela primeira da comunhão efetiva com a identidade da RCC). Claro que não vamos exigir isso de padres, por exemplo.
Esta é uma regra prefeita? Claro que não... Há dificuldades em ambas as direções (cerceamento, às vezes, de um bom pregador, ou envio de Pregador problemático, mas que é do agrado da coordenação). Mas estas situações são excepcionais. No geral, este – consultar a comunidade de origem – é um procedimento que, se observado, concede um satisfatório grau de segurança para quem recebe o Pregador.
2 – Quem envia alguém (ou dá o aval), envia-o baseado naquilo que sabe e observa a respeito dele. Mas sucede que muitos pregadores, quando em missão, assumem uma postura que não é do conhecimento de quem o enviou, e geram dificuldades não previstas pela comunidade de origem.
O ideal – para se evitar surpresas – ,seria, além de consultar a comunidade de origem, consultar uma das últimas comunidades por onde ele andou pregando.
Abaixo examinamos algumas propostas que devem, de antemão serem rejeitadas por quem está convidando o Pregador (ou missionário).
3 – Que a RCC local (seja do estado, da diocese, da região, do Grupo, etc)saiba que NÃO É DE SUA OBRIGAÇÃO atender certas exigências impostas pelo missionário, tais como:
- Estabelecimento de quotas para vendas de livros, CDs, fitas K-7 ou quaisquer outros materiais.
- Determinação do tipo de hospedagem desejada (como hotel de tal categoria, ou chácara.) ou de alimentação (frutas tais, água de marca tal, energéticos, etc.).
- Determinação do valor da contribuição a título de ajuda de custo ou espórtula.
- “Amarrar” um outro encontro (ou evento) na seqüência do já acertado e oferecido pelo missionário, exceto quando se trata de seqüência já definida pelas Secretarias da Ofensiva (como os 3 Encontros da implantação da Secretaria). Mas sempre de acordo com a disponibilidade da Equipe local.
- Aceitar fazer ou prometer fazer qualquer coisa que não esteja diretamente ligada ao Encontro (passeios, extensão de estadias e viagens, compromissos com vendas de produtos a posteriori, etc.).
- Fazer arrecadação extra para a “COMUNIDADE” ou “ASSOCIAÇÃO” do missionário ou comprometer-se com CAMPANHA de ASSOCIADOS para tal.
- Depois de acertada a ida de uma ou duas pessoas (por exemplo), aparecer com toda uma equipe e exigir que a Equipe local arque com as despesas de todos.
- Aceitar que se inclua na taxa de inscrição para o evento um valor extra para que o pregador repasse aos participantes produtos pessoais, como livros, CDs, ou coisas desse gênero.
- Enfim, a Equipe que recebe o pregador não deve aceitar – se foge de suas condições e interesses – pagar as despesas de outras pessoas que viriam apenas para cuidar de materiais do pregador – ou da Comunidade dele – , ou montar uma equipe extra para atender às necessidades comerciais do pregador.
4 – A Equipe da RCC que recebe o Pregador/missionário DEVE:
- Cuidar de toda a organização e divulgação do evento (preparação do local, inscrições, recepção, intercessão, alimentação, limpeza, etc.)
- Pagar as despesas com o transporte do missionário (verificando se, além do transporte principal (ônibus, avião) não há também despesas como estacionamento de aeroporto na origem, outros transportes até o aeroporto de origem (táxi, ou gasolina, pedágios, ônibus) ou carro de uma cidade para outra até o aeroporto de origem ou de saída, etc).
- Preparar a hospedagem dos missionários de acordo com o costume e as possibilidades da Comunidade local (casa de família, casa de retiro, hotel). Cuidar para que o missionário tenha tempo adequado para seu devido repouso, orações e estudo, não sobrecarregando-o com excessivas reuniões extras, atendimentos em demasia em avançados horários na noite, etc.). Combinar o que for possível com o pregador, antes.
- Dar ao missionário todas as condições possíveis para que ele possa bem cumprir a missão para a qual ele foi convidado.
- Precaver-se com os pregadores que se oferecem para dar retiros, e que se apresentam como “especialistas” e entendidos em todos os ministérios, e até propõem “shows” à parte do Encontro.
5 – Observar que qualquer oferta em dinheiro, além das despesas próprias com o transporte, deve ser espontânea. Como parâmetro, lembramos que para os Encontros promovidos pelos Secretários Nacionais (ou suas equipes), ficou determinado em reunião do Conselho Nacional de outubro de 1998 que caberia à Equipe que os recebe o pagamento de um salário mínimo (na ocasião, R$ 150,00; hoje – aprovado pelo Conselho na última reunião de outubro/2001, R$180,00 = cento e oitenta reais), a título de ajuda às Secretarias (esse pagamento é administrado pelo próprio Secretário, que normalmente não tem somente os gastos da viagem, mas também com correspondência, cópias de material, transparências, etc, e até mesmo despesas com desgaste do carro (pneus, por exemplo), do vestuário, etc. Para muitos missionários os gastos com esses itens extras realmente fazem diferença).
6 – Comunicar ao Escritório Nacional as possíveis dificuldades que venham a encontrar nesse campo evitando-se o alardeamento do assunto a quem não interessa, mas encaminhando-o a quem realmente compete instruir e orientar.
Concluindo: Logicamente muitas outras observações poderiam ser ainda levantadas. Mas acreditamos que a observância dessas REFLEXÕES e SUGESTÕES contribuirão em muito para o bom andamento do trabalho de nossos pregadores, evitando-se desgastes e tribulações que, ao invés de edificar, escandalizam e enfraquecem o entusiasmo missionário de que todos devemos estar imbuídos. Que, em todos os nossos relacionamentos, prevaleça sempre a paciência, a compreensão, a verdade, e, “sobretudo, revistamo-nos do amor que une a todos na perfeição” (Cl 3,14 trad.CNBB). E que possa Maria , intercessora fiel e rainha da evangelização, obter de Jesus, para nós e para todo o povo, o milagre do excelente vinho da Boa Nova, apesar de nossos frágeis vasos de argila. Amém!
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