terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Formação de Pregadores

<<< A Pregação no Grupo de Oração >>>



A pregação no grupo de oração é um assunto que há muito tempo nos desafia. Primeiro, devido às nossas próprias limitações. Somos limitados em santidade, testemunho, formação bíblica, formação doutrinária e capacitação técnica para a comunicação. Segundo, porque a dinâmica do grupo é bastante exigente. O pregador tem somente de dez a quinze minutos para anunciar o evangelho com eficácia. Terceiro, porque o grupo recebe toda espécie de filhos de Deus. Lá vão pessoas equilibradas, saudáveis, bem encaminhadas na vida, que talvez buscam somente respostas para seus anseios espirituais. Junto com elas vão pessoas doentes do espírito, da alma e do corpo. Estas, além de necessitarem de ajudas espirituais, necessitam, em primeira mão, de soluções para depressão, desesperança, compulsão para suicídio, cefaléias, cardiopatias, doenças renais, nevralgias.

Seria ilusão ignorar os problemas relacionados com a humanidade dos freqüentadores do grupo de oração, para levar-lhes somente um ensinamento doutrinário, ainda que fosse perfeito do ponto de vista teológico. Tal atitude excluiria quase cem por cento das pessoas. O que fazer, então?

Para começar, poderíamos seguir o exemplo de Jesus. No seu tempo o povo sofria de males semelhantes aos que nos acometem nos dias de hoje. Certa vez ele estava pregando na entrada do templo, para ovelhas sem pastor, mais ou menos como as que vão ao grupo de oração. Ele não perdeu tempo com rodeios, utopias, ou outros devaneios. Foi direto às suas necessidades, pois sabia que buscavam soluções reais para problemas que as afligiam diariamente. E elas iam a Jesus porque sempre recebiam o que buscavam. Jesus tinha um jeito especial de atender a cada uma. Naquele dia, em especial, as autoridades do templo ficaram muito indignadas com os frutos da pregação do Senhor (Jo 7,28-47), pois inúmeras pessoas acreditavam nele, e muitas já pensavam que ele deveria ser o Cristo, o prometido do Pai, por isso enviaram soldados para prendê-lo. Os soldados o encontraram pregando ainda na porta do templo, e o ouviram dizer, entre outras coisas: “Se alguém tiver sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura: Do seu interior manarão rios de água viva”. Após a pregação, juntamente com muitos outros ouvintes, ficaram impressionados com o que ouviram, voltaram sem prender Jesus e disseram às autoridades:

“Jamais homem algum falou como este homem!...” Que pregação! Até os soldados que

foram prendê-lo desistiram da tarefa, após ouvi-lo. Jesus pregou eficazmente. Despertou a fé nos ouvintes e apontou-lhes a salvação, isto é, ele mesmo; abriu-lhes o coração para que recebessem as soluções que necessitavam. É que ele pregava a verdade de maneira simples, direta e ardorosa. Sua pregação era querigmática. Até quando exortava os fariseus era para que voltassem à razão e se convertessem. Pregações querigmáticas são todas aquelas relacionadas com os seguintes temas: o amor de Deus, o pecado, a salvação, a fé, a conversão, o Espírito Santo e a comunidade, como fruto do Espírito Santo. Mas a pregação querigmática, por si só, não é garantia de eficácia. Para produzir fruto, ela deverá também ser ungida, ardorosa e entendida por quem dela necessitar. Como foi a pregação de nosso Senhor Jesus Cristo, deverá ser a nossa.





<<< Conceito de Pregação e Ensino >>>



a) Pregação

- É o anúncio do Evangelho, sob a unção do Espírito Santo, mediante o uso dos recursos e métodos da oratória e da retórica.

= Retórica: Estudo do uso persuasivo da linguagem, em especial para o treinamento de oradores.

= Oratória: arte de falar em público.



b) Ensino

- É a transmissão da Doutrina Cristã, também sob a unção do Espírito Santo, mediante o uso de recursos e métodos pedagógicos.



c) Distinção entre ensinos e pregações



- Pregação

= Oratória, eloqüência (Mc 16,15).

-

Ensino

= Didática, muitos recursos e técnicas metodológicas (At 18,25; Tt 2,1).



2. DISTINÇÃO ENTRE PREGADOR E FORMADOR



a) Pregador

- É a pessoa chamada por Deus, direta ou indiretamente, para anunciar e testemunhar o Evangelho, na modalidade de primeiro anúncio.

- É o arauto de Jesus, é o embaixador de Deus, é aquela pessoa especialmente escolhida para falar em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.



b) Formador

- É a pessoa também chamada por Deus, direta ou indiretamente, para ensinar, transmitir a sã doutrina, àqueles que já receberam o primeiro anúncio do Evangelho.



3. OBJETIVOS DE PREGAÇÕES E ENSINOS



a) Pregação

- Colocar as pessoas em contato com Jesus Cristo ressuscitado, a fim de que

tenham a oportunidade de experimentar o amor de Deus e a salvação de

Jesus.



b) Ensino

- Oferecer aos irmãos conhecimentos sólidos e seguros sobre nossa doutrina, a fim de que perseverem no caminho da salvação.



4. EFEITOS DA PREGAÇÃO E DO ENSINO NAS PESSOAS QUE OS OUVEM



a) Pregação

- Atinge mais a emoção e os sentimentos dos irmãos e menos o raciocínio e a razão.



b) Ensino

- Atinge mais o raciocínio e a razão dos irmãos e menos os sentimentos e as emoções.



5. EMPREGO DE PREGAÇÕES E ENSINOS



a) Pregação

- Em temas querigmáticos (para todas as situações)

- Em temas catequéticos (para muitas pessoas, para encontros abertos).



b) Ensino

- Para temas catequéticos ministrados a pouca gente

= “Pouca gente”, expressão entendida como uma quantidade de pessoas que possibilite a aplicação de dinâmicas e o emprego de variadas técnicas de ensinos.



6. PREGAÇÕES E ENSINOS MISTOS

- É possível, e às vezes ideal, pregar ensinando e ensinar pregando.

- É importante usar pregação e ensino como estilos diferentes, como formas de variação.

- Em temas querigmáticos não é bom combinar pregação e ensino, principalmente quando se prega nos grupos de oração.



<<< Características do perfil do pregador >>>



O pregador é uma pessoa de fé e de oração; batizada no espírito (cf. At 9, 17); conduzida pelo Espírito (cf. At 16, 6-10); paciente e perseverante diante das perseguições (cf. At 5, 41); que testemunha a ressurreição de Jesus; que é membro do Corpo Místico de Cristo; que está inserida na realidade de seu povo, que é responsável, íntima de deus, de coração simples; é pessoa , a visão do plano de Deus (Ef 3, 17-19; Gal 1, 15-16), o zelo pelo Evangelho. O pregador leva as pessoas a Jesus, busca o dom da fé, ama e perdoa as traições e perseguições dos irmãos, aceita e pratica os dons carismáticos, prega com o poder no espírito, vive o que prega, fala a verdade, busca a formação.



Reflexão:

Como você tem reagido diante das características acima?



  1. O Pregador é inserido na realidade de seu povo



Como profeta que anuncia a Boa Noticia do reino do Pai, mas também que denuncia as más noticias que afligem os filhos de Deus, o pregador não se aliena com a realidade que o cerca, mas vive engajado no meio social em que está. Com sabedoria e equilíbrio, pauta seu viver pela palavra de Deus, testemunhando Jesus em todos os lugares.

O pregador deve estar inserido da realidade de sua assembléia: prostituição, pobreza, desemprego, corrupção, falta de esperança. Para que sua pregação console, edifique e exorte de uma maneira mais eficaz.



  1. O Pregador é responsável, paciente e perseverante



O pregador tem de ter responsabilidade para preparar com antecedência suas pregações, para assumir uma formação permanente, para ser fiel aos compromissos assumidos, tudo fazendo por meio da oração pessoal, do jejum, da participação dos sacramentos, da penitencia.

Antes mesmo dos outros sinais, como os prodígios, os milagres, a paciência pode aparecer como o primeiro sinal que confirma o ministério do pregador. É preciso perseverar no serviço com paciência sabendo esperar o momento exato da hora de Deus. E isso é um dom do Espírito Santo.



  1. O Pregador é intimo de Deus



É impossível amar alguém sem conhecê-lo. É necessário que haja uma proximidade muito grande que faça nascer a intimidade que vai proporcionar o conhecimento, a confiança, fortalecendo, assim a amizade. Assim é também com Deus, precisamos ter intimidade com ele e isto não acontecerá sem não sentarmos aos Seus pés, senão ficarmos com Ele, se não nos relacionarmos com Ele. Para podermos fazer a vontade do Senhor, como pregadores, precisamos ter vida de oração. Somente ficando com Ele, poderemos amá-lo, escutá-lo, conhecê-lo e assumir como nosso os seus planos de amor.

Corremos o risco de fazer igual a Samuel (I Samuel 3, 1-10), servir ao Senhor sem escutá-lo, sem saber qual é a sua vontade. Samuel já servia ao Senhor, mas não O conhecia de fato. Faz-se necessário ser intimo do Senhor para que sua vontade seja realizada em plenitude.



  1. O pregador é pessoa de fé



O pregador tem de ter uma fé madura que o leve à adesão incondicional a Deus e que o faça amar a Igreja de Jesus Cristo com tudo o que ela tem. Não se conhece um pregador que tenha dúvidas quanto à Doutrina Apostólica, resistência em obedecer a hierarquia da Igreja, resistência quanto aos dogmas da Igreja, tendências cismáticas ou heréticas. Não podemos pregar o que achamos, temos de pregar o que Deus revelou nas escrituras, sob o discernimento da Igreja. O pregador teve ter o cuidado para não cair na livre interpretação e distorcer a mensagem da palavra de Deus. Deve-se portanto ter zelo e amor pela palavra fonte da nossa fé.



  1. O Pregador é Homem de Bem-Aventuranças



Em Mateus 5, encontramos traços bem delineados que precisam estar marcados no pregador:



  • Coração pobre: Deus é a única riqueza do pregador e ele não o troca por nada. O Pregador que tem coração de pobre está sempre disposto a aprender, a ouvir outros pregadores, nunca está cheio de si porque tudo o que faz é para a glória do Senhor.
  • Aquele que chora: o pregador é aquele que fala movido pela compaixão do povo que sofre, que chora junto com o povo, que não fica alheio aos seus sofrimentos e angustias. Através da pregação repleta de unção: ampara, consola, exorta e ama esse povo no Senhor.
  • É manso: o pregador sabe ser dócil, compreensivo, carinhoso, manso em qualquer situação, sem perder sua postura de pregador.
  • É misericordioso, tem o coração puro, é justo.
  • É pacifico: ser pacifico não significa ser fraco, mas saber lidar com as situações de brigas, de ressentimentos, de desamor, para que se restaure a harmonia, a paz, o perdão e o amor.



  1. O Pregador usa dos carismas



“Em verdade, em verdade vis digo: aquele que crê em Mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas, porque vou para junto do Pai”. (Jô 14, 12)



  1. O pregador é membro do corpo místico de Cristo



O pregador que é intimo de Cristo, torna-se membro Seu, onde Cristo é a cabeça e nós somos os membros. Pelo nosso batismo, crisma e eucaristia, já somos membros de cristo, porém é necessário tomar posse e aprofundar-se na mística de Jesus.



  1. O Pregador tem visão do Plano de Deus



O Conhecimento do plano de Deus apresenta-se em duas partes que se completam: uma, no sentido geral, já revelada na Sagrada Escritura: a outra, em caráter particular, diz respeito à vontade de Deus para o pregador. Neste Jesus revela ao pregador o que ele deve fazer qual sua missão pessoal no contexto do plano geral.



Reflexão:



1. Você está inserido na realidade do seu Grupo?

2. É responsável no Grupo ou com os compromissos que assume?

3. Tem buscado ser intimo de Deus pela oração pessoal?

4. A sua fé está fundamentada na Doutrina da Igreja?

5. Tem exercitado as bem-aventuranças?



<<< Forjando nosso perfil >>>



Igualar-se a Jesus é tarefa sobre-humana. Quase tão difícil é assemelhar-se a Paulo ou Apolo. É necessário, porém, que busquemos possuir um perfil semelhante ao deles para que, através da força do Espírito Santo, possamos dizer como São Paulo:

“Não pretendo dizer que já alcancei (esta meta) e que cheguei à perfeição. Não. Mas eu me empenho em conquistá-la, uma vez que também eu fui conquistado por Jesus Cristo.” (Fil 3, 12).



A sagrada Escritura fornece o caminho que devemos percorrer para a formação do nosso perfil. Caminho da cruz e da renuncia de si mesmo (Mt 16, 24), da consagração total (Lc 1, 15; 3, 2; Jô 3, 30), da conversão (At 9, 6) e da busca da santidade:



  • Caminho da Cruz e da Renuncia

Aceite a cruz em si mesmo com tudo o que ela significa, a começar pela própria negação de si, vai contra as fibras mais profundas do nosso ser. Não aceitar a sua cruz significa não aceitar Jesus como seu Senhor. Por isso essa aceitação é dom do Espírito Santo, pois não podemos efetivá-la somente com nossos esforços.



  • Consagração

A consagração é necessária para que haja espaço em nossa vida para ação do Espírito Santo. Sem a consagração não há porque moldar o perfil do pregador ao perfil de Jesus.



  • Conversão

É o Espírito Santo quem dá a graça da mudança interior (metanóia), seja nas emoções (exterior), nos sentimentos (interior) ou mesmo na maneira de pensar, julgar e agir.



<<< Avaliando o nosso Perfil >>>



Veremos alguns critérios para avaliar o nosso perfil, para podermos inclusive, saber onde nos empenharmos com mais esforço. Esses critérios são: amor, prontidão, aceitar que Jesus seja a motivação das pessoas e formar outros pregadores.





  • Amor

O amor é marca mais sublime do perfil do pregador. Jesus olhava para a multidão e simplesmente amava com seu olhar, suas palavras eram carregadas de profundo amor e compaixão. Jesus curava pelo amor, libertava pelo amor. O Pregador também precisa amar, porém de uma maneira mais profunda, não basta amar como a si mesmo, o pregador tem de amar como Jesus amou e ama.

O pregador não pode deixar de amar alguém pela sua condição social, cultural ou intelectual, ou ainda por brigas, desavenças ou divisões. O Pregador deve ser aquele que dá o primeiro passo, pois ele não prega somente com as palavras, mas também com o testemunho.



  • Prontidão

O Pregador tem de estar sempre disposto para anunciar a palavra do Senhor. Renunciar a própria vontade ou interesses, para proclamar com ousadia, autoridade, intrepidez.

Nunca colocar obstáculos devido às deficiências de estrutura física em certos lugares, deve-se sem dúvida, planejar o local afim de que o ambiente seja o melhor possível para anunciar a palavra.

Não escolher lugares por conveniências, o pregador deve ir onde for solicitado para que todos escutem o anuncio do Senhor.



  • Aceita que Jesus seja a motivação das pessoas

Ás vezes, o pregador cai em armadilhas invisíveis. Uma delas é a tentação de querer para si a glória que pertence a Jesus. Isso acontece quando o pregador deseja o reconhecimento de seus méritos. O pregador deve agradecer a Jesus tanto pelos elogios como pela sua falta, aceitando com mansidão e afabilidade as críticas recebidas seja do coordenador, ou da comunidade que confirma.



  • Forma outros pregadores

A opção pastoral de Jesus foi formar discípulos que fossem capazes de continuar sua missão. Jesus formou discípulos pregadores, se assim não fosse a mensagem do Evangelho não teria atravessado dois mil anos.

É importante que o pregador tenha consciência da necessidade formar outros pregadores e se empenha neste trabalho.

“Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mac 16, 15)



<<< Como organizar a pregação >>>



  1. Considerações

Uma vez que a mensagem foi selecionada e sabemos qual objetivo precisamos atingir, devemos, então elaborar um plano, estabelecendo uma estratégia que nos permita chegar ao que propomos. Isso é o que significa organizar a pregação.



Uma mensagem, mesmo sendo muito boa, se desvirtua, se não está bem organizada, isto é, ela se perde numa pregação desorganizada. A organização da mensagem é como a tática que se deve seguir para ganhar uma partida de futebol. Pode-se jogar dando somente pontapés na bola; porém, as equipes que conquistam o título são as que tem a s melhores estratégias. Portanto chutar elementos, sem o mínimo de organização, não produz efeito nenhum. Existem diversas maneiras de se organizar uma pregação: exórdio, desenvolvimento e conclusão.





1º) Exórdio:



a)Introdução: tem como objetivo animar o auditório para ouvir o que irá ser pregado. Visa captar a tenção de todos e fazer com que se sintam privilegiados por estarem ali.



b)Motivação inicial: é a exposição geral do tema a ser pregado. Pode ser através de uma citação bíblica, mas não deve ser longa. Deve conter uma plano abrangente com três ideais, no máximo, para evitar dispersão e confusão.



2º) O Desenvolvimento:

É o corpo da pregação, sua parte mais longa. Nesta parte da pregação as idéias expostas anteriormente são trabalhadas uma a uma, buscando formar um “todo” compreensível ao auditório. Compõe-se de:



a) Enunciado: continuidade da motivação inicial. Deve conter de forma precisa e breve toda a mensagem que se quer dar.



b) Argumentação: explicação do que se deseja, alinhando argumentos que confirmam a mensagem, argumentos esses bíblicos, teológicos, filosóficos e vivenciais.



c) Aplicação: é a parte que valoriza a mensagem, pois o pregador inclui o auditório na pregação que está fazendo. Deve conter exemplos que tornam possível o que se fala.



3º) Conclusão



a) Resumo: reúne os temas pregados dando uma visão geral. Deve ser o “gancho” para o imperativo.



b) Imperativo: exortação final que contém: desafio, exortação, e chamamento. Deve provocar uma atitude no auditório em relação ao que se pregou.



c) Oração Final.



Esquema Geral:



Da passagem a ser pregada seleciona-se três versículos bíblicos, aos quais sob a ação do Espírito você julga ser o mais importante. De cada versículo extrai-se ainda uma palavra chave. Vale ressaltar a importância da pregação ter inicio, meio e fim, um alvo a ser acertado. Se o Tema é Senhorio de Jesus, no final da pregação a pessoa deve star motivada a ter Jesus como Senhor. Os versículos a serem trabalhados devem apresentar uma ordem lógica de raciocínio, harmonia e coerência.

As sub-chaves são as ideais desenvolvidas na chave principal. Depois na conclusão reapresentar rapidamente a lógica das três chaves e fazer em seguida o imperativo (desafio, exortação, chamamento)



I – INTRODUÇÃO

(parte única)

II - DESENVOLVIMENTO

1. ITEM (idéia chave)

a) Subitem

b) Subitem

c) Subitem

2. ITEM (idéia chave)

a) Subitem

b) Subitem

c) Subitem

3. ITEM (idéia chave)

a) Subitem

b) Subitem

c) Subitem

III – CONCLUSÃO

1. PERORAÇÃO

2. ORAÇÃO FINAL



2. A Inspiração



Deve-se contar com a graça de Deus para pregar, uma vez que este é um ministério sobrenatural. A inspiração (unção) se traduz na vida interior do pregador, por isso ele deve estar atento ao sopro do Espírito. O pregador não deve caminhar além daquilo que foi preparado, rezado e inspirado (I Cor 2, 1-5).



Fontes Primárias: Sagrada Escritura, Sagrada Tradição, Documentos da Igreja.



Fontes Auxiliares: Experiência própria, experiência dos irmãos, Ciências Modernas (Antropologia, Psicologia, História, Medicina, Sociologia, Geografia, Botânica, Zoologia), Natureza, Fatos da Vida.



Meios de acesso às fontes:

- inspiração do Espírito Santo

Deus age através da nossa natureza (imaginação, criatividade, inteligência)

- revelação privada

- recordação do que aprendemos

- Livros espirituais

- Moção



Preparação da pregação: Estar em sintonia com Deus (oração mental, louvor).

1. Perguntar a Deus o que ele quer que preguemos.



2. Esperar a resposta de Deus.



3. Formas de resposta de Deus:

- através dos dons carismáticos (ciência, profecia, imagens / visualizações)

- inspirações (idéias que recebemos do Espírito Santo, mas que não se enquadram na definição de profecia).

- moções (o Espírito Santo nos move, nos impele por meio da nossa natureza, colocando em nós desejo de fazer algo. É parecido com intuição. Na preparação do ensino ele nos impele para textos da Sagrada Escritura, de documentos da Igreja, de diversos livros espirituais, para fotos da vida, enfim para qualquer uma das fontes já citadas).

- Recordação: do que sabemos ou lemos.





  1. Anotar tudo o que pensamos que pode ser de Deus
  2. Discernir para saber o que é de Deus.
  3. Ver se as idéias estão de acordo com a sagrada Escritura, com a Doutrina, a Tradição da Igreja, o Magistério e se vai faze bem a comunidade.
  4. Organizar com o Dom da sabedoria o que foi anotado.
  5. Dependência total do Espírito Santo de Deus.



<<< Como pregar a mensagem >>>



1. Antes da Pregação



  1. Apresentação física:

Se o pregador se apresenta de qualquer jeito, com uma aparência descuidada (cabelos despenteados, roupa amarrotada, sapatos sujos, etc), isso pode ser um obstáculo para que as pessoas aceitem a mensagem. A apresentação do pregador deve ser adequada ao público que irá pregar.



  1. Reconciliar-se com Deus

Se a apresentação exterior é importante, a interior é muito mais. Para não dar brecha a nada, principalmente ao inimigo, o pregador deve perdoar e pedir perdão, purificar suas intenções e motivações, ou seja, deve estar em harmonia com Deus, buscando, então, “viver sempre contente; orando sem cessar; em todas as circunstancias dando graças a Deus”.



  1. Tempo

O pregador deve estar no local algum tempo antes do horário marcado não só para evitar correria, desassossego, perturbação, mas também para observar algum detalhe do local que possa aproveitar em sua pregação. Deve aproveitar ainda este tempo para ficar um momento a sós com o Senhor, se enchendo de Seu poder e Sua autoridade.



2. Durante a pregação



  1. Tomar autoridade

Diante do auditório o pregador deve tomar autoridade no nome do Senhor. Se o público é grande ou não, se há autoridades religiosas presentes, tais fatores não devem perturbá-lo.



  1. A voz

Usa-se a voz como a palavra escrita de um jornal que contém todo tipo de letra: pequena, grande, cursiva, normal, negrita. De igual maneira, há coisas para ser dita ora com força, ora com suavidade, ora lentamente, para chamar a atenção, realçar, enfatizar, aclarar. O pregador tem de saber dar ênfase onde é preciso, levantando ou abaixando a voz, dando uma tonalidade mais brilhante, e pronunciando bem as palavras para que as pessoas entendam o que ele diz.

É preciso ter cuidado para que a voz não seja demasiado estudada, pois parecerá falsa; não seja tímida, tremida nem insegura, para que não se apóie em vícios como: né? me entendem? Tudo que é artificial deforma a pregação.



  1. Os olhos

O pregador não deve voltar-se para uma janela, por exemplo, e olhar quem passa, pois isso distrai os ouvintes, como também pregar olhando constantemente o relógio, pois deixará os ouvintes incomodados. Veja as pessoas, passe seu olhar sobre todas. Não abaixe os olhos e nem o pregue no teto, mas, tranqüilamente, olhe nos olhos dos seus ouvintes vendo-os com tranqüilidade e serenidade. Fale sempre para os detrás, porque assim seu tom de voz torna-se mais forte. Se olhar somente os da frente seu tom de voz será mais moderado e nem todos os ouvirão. Falando para os de trás os da frente o ouvirão com certeza.



  1. O rosto

É necessário que o pregador suavize a expressão de seu rosto para que não assuste nem intimide os ouvintes, sendo coerente no que está fazendo. O rosto é reflexo do coração que deve estar sereno e transmitindo paz. Rostos enojados ou mal-humorados não são compatíveis com o ministério de pregador.



  1. As mãos

Devem servir para desenhar o que o pregador está dizendo. Portanto, nunca pregar com as mãos no bolso ou segurando algum objeto, para se ter liberdade de movimento.



  1. O corpo

Toda a sua pessoa é comunicadora de uma mensagem. Não exagerar com movimentos bruscos durante toda pregação, não coçar-se, não fumar e não mascar chicletes, não recostar-se numa coluna ou parede.

O pregador pode usar do espaço físico que ele tem para se movimentar, porém deve se ter o cuidado para não ficar de um lado para o outro durante toda a pregação.



  1. Os pés

O pregador deve colocar-se bem, mantendo os pés de forma que lhe de equilíbrio, tomando cuidado com o cabo do microfone.



  1. A respiração

É a bateria que alimenta de energia a voz, sendo porém para o pregador fator importante. Assim é conveniente antes da pregação respirar profundamente varias vezes.



  1. Tempo

É importante o cuidado com o tempo, evitando-se olhar no relógio a toda hora, e também ultrapassar o tempo com pregações longas.



Critérios para a avaliação da pregação

1. Saudar a assembléia
2. Apresentar-se
3. Oração inicial
4. Anunciar o tema
5. Ter um esquema básico
6. Ser direto
7. Ser atual
8. Falar claro
9. Usar bem a expressão corporal
10. Ter um tom de voz variado
11. Usar a Bíblia
12. Chamar a atenção da assembléia (Não é bronca)
13. Comunicar-se
14. Ser favorável na dicção
15. Testemunho de vida pessoal
16. Cumprir o tempo (não ser prolixo)
17. Atingir o objetivo proposto
18. Levar a assembléia a comprometer-se.





Bibliografia da Pesquisa:

Seminário de Formação de Pregadores

Formação de Pregadores – Secretária Pedro 2ª Ed.

Organização dos temas, edição e complementação:

Alexandre Borges



Ministério de Pregação



A pregação é um dos quatro principais ministérios. Pregar é anunciar a palavra de Deus com autoridade e ousadia, anunciando o reino de Jesus a toda criatura.

O pregador mais do que conhecimento da palavra deve vive-la e amá-la, desejando que seus ouvintes também a vivam e sejam transformados por ela, por isso o foco principal é Jesus e não quem prega, portanto seria um erro exercer esse ministério com o intuito de atrair a atenção para si.

Anunciar a palavra é um graça, porém um ministério que traz conseqüências, pois cabe ao pregador anunciar, denunciar e exortar e isso incomoda aqueles que não vivem nos caminhos do Senhor, gerando perseguições e desprezo.

Lembrai-vos da palavra que vos disse: O servo não é maior do que o seu senhor. Se me perseguiram, também vos hão de perseguir. Se guardaram a minha palavra, hão de guardar também a vossa.” (Jo 15, 20).

O Ministério de Jesus é todo permeado pela pregação da palavra e também de perseguições e nesta passagem Jesus deixa claro que não é o servo maior que Senhor. Portanto não devemos nos preocupar se estamos sendo perseguidos por causa do nome do Senhor, mas nos alegrarmos por anunciarmos a verdade que liberta.









O Glorioso Ministério de pregação

Texto: I Tessalonicenses 2:1-13

1- Porque vós mesmos sabeis, irmãos, que a nossa entrada entre vós não foi vã;
2- mas, havendo anteriormente padecido e sido maltratados em Filipos, como sabeis, tivemos a confiança em nosso Deus para vos falar o evangelho de Deus em meio de grande combate.
3- Porque a nossa exortação não procede de erro, nem de imundícia, nem é feita com dolo;
4- mas, assim como fomos aprovados por Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações.
5- Pois, nunca usamos de palavras lisonjeiras, como sabeis, nem agimos com intuitos gananciosos. Deus é testemunha,
6- nem buscamos glória de homens, quer de vós, quer de outros, embora pudéssemos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados;
7- antes nos apresentamos brandos entre vós, qual ama que acaricia seus próprios filhos.
8- Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade desejávamos comunicar-vos não somente o evangelho de Deus, mas ainda as nossas próprias almas; porquanto vos tornastes muito amados de nós.
9- Porque vos lembrais, irmãos, do nosso labor e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus.
10- Vós e Deus sois testemunhas de quão santa e irrepreensivelmente nos portamos para convosco que credes;
11- assim como sabeis de que modo vos tratávamos a cada um de vós, como um pai a seus filhos,
12- exortando-vos e consolando-vos, e instando que andásseis de um modo digno de Deus, o qual vos chama ao seu reino e glória.
13- Por isso nós também, sem cessar, damos graças a Deus, porquanto vós, havendo recebido a palavra de Deus que de nós ouvistes, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo ela é na verdade) como palavra de Deus, a qual também opera em vós que credes.

Neste texto o apóstolo Paulo nos esclarece acerca de dois aspectos que distinguem o ministério da pregação do Evangelho do Reino de Deus: é a tarefa mais difícil e árdua dentre todos os labores do mundo; é o trabalho mais gratificante e glorioso que se pode fazer neste mundo!
Ao mesmo tempo que deixa claro as dificuldades e desafios que enfrenta um pregador, esclarece também a gratificação que este colhe quando cumpre bem o seu ministério. Aprendamos, então, acerca deste difícil mais glorioso ofício com o relato do querido servo do Senhor Jesus:
a) O MINISTÉRIO DA PREGAÇÃO É ÁRDUO COMO A LUTA DE UM SOLDADO
v. 2 “havendo anteriormente padecido e sido maltratados em Filipos, como sabeis, tivemos a confiança em nosso Deus para vos falar o Evangelho de Deus em meio de grande combate
Atos 16 narra as dificuldades enfrentadas por Paulo e Silas em Filipos. No capítulo 17 encontramos as informações que Paulo aqui considera conhecidas dos tessalonisences. Durante três semanas pôde pregar na sinagoga daquela cidade. Alguns judeus creram, muitos gentios e muitas mulheres de posição (At 17:4). Isto gerou ciúmes e mobilizou uma multidão de judeus enfurecidos e de “homens maus e vadios”.
Paulo e Silas deixaram Tessalônica de noite, evitando as represálias dos enfurecidos judeus. Foram-se para Beréia.
Ser pregador é ser soldado da linha de frente!
II Tm 2:3-4 “Sofre comigo como bom soldado de Cristo Jesus. Nenhum soldado em serviço se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.”
II Tm 4:7 (o soldado que encerra a carreira) “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.”
b) O PREGADOR PRECISA RESISTIR ÀS TENTAÇÕES ESPECÍFICAS DO MIN.:
i. a tentação de querer ser agradável aos homens: v. 4 “assim falamos não para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações”
Jeremias 28: Hananias X Jeremias Ambos profetizam na casa do Senhor, na presença dos sacerdotes e de todo o povo. Hananias afirma: “Assim fala o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Eu quebrarei o jugo do rei da Babilônia. Dentro de dois anos, eu tornarei a trazer a este lugar todos os utensílios da casa do Senhor... bem como todos os cativos...” nos vs. 15 e 16 Jeremias profetiza ao profeta Hananias: “Ouve agora, Hananias, o Senhor não te enviou, mas tu fazes que este povo confie numa mentira. Pelo que assim diz o Senhor: eis que te lançarei de sobre a face da terra. Este ano morrerás, porque pregaste rebelião contra o Senhor”. (dois meses depois este morreu)
- evitando assuntos que incomodam,
- rebaixando padrões morais estabelecidos na Bíblia, etc.
- usando palavras lisonjeiras (vs. 5a)
ii. a tentação de agir com intuitos gananciosos (5b) “nem agimos com intuitos gananciosos” Paulo fala do seu labor dia e noite (talvez fazendo tendas) para não serem pesados aos crentes. Estavam prontos a compartilharem suas próprias vidas!
I Pedro 5:2 “apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, não por força, mas espontaneamente segundo a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de boa vontade”
iii. a tentação de buscar glória de homens (6) “nem buscamos glória de homens”
Lc 6:26 “Ai de vós quando todos os homens vos louvarem! Porque assim faziam os seus pais aos falsos profetas”
 
 c) O PREGADOR PRECISA RECONHECER QUE SEU CARÁTER É SEU BEM MAIS PRECIOSO!
v. 10 “vós e Deus sois testemunhas de quão santa e irrepreensivelmente nos portamos para convosco que credes...”
Pv 22:1 “Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que muitas riquezas...”
Ec 7:1 “Melhor é o bom nome do que o melhor unguento...”
Uma citação usada por uma aluno, de um comentário de A. N. Mesquita: “O que me rouba a bolsa, rouba um pedaço de pano, mas o que me rouba o meu bom nome, rouba-me do que mais me enriquece e deixa-me inteiramente pobre.”
d) O PREGADOR DEVE DESEMPENHAR BEM OS TRÊS OBJETIVOS DA PREGAÇÃO:
v. 12 “exortando-vos e consolando-vos, instando que andásseis de um modo digno de Deus...”
i. “exortando”: encorajar para uma determinada linha de comportamento.
ii. “consolando”: encorajar a continuar num tipo de conduta.
iii. “instando”: convocar para testemunhar, convocar solenemente.
Conclusão: quão difícil, porém gloriosa é a tarefa de pregar o evangelho. O vs. 13 expressa esta dupla característica:
...havendo recebido a palavra de Deus que de nós ouvistes, a recebestes, não como palavra de homens, mas como palavra de Deus, a qual também opera em vós que credes.

Paulo Rogério Petrizi





È necessário distinguir dois aspectos importantes na evangelização no que tange a diferença entre querigma e catequese. Dois metódos que foram muito utilizados por Jesus. Veja a tabela abaixo:

QUERIGMA (anunciar)

CATEQUESE (ensinar)

Leva a nascer de novo, ter vida.

Leva a crer em Cristo, ter vida em abundância.

Apresenta Jesus morto, ressuscitado, glorificado, Salvador, Senhor, Messias.

Apresenta a doutrina da fé, moral, dogma, bíblia, etc.

Proclama-se a Jesus como a Boa Nova; Testemunho Pessoal.

Ensino ordenado e progressivo; Fé de toda a Igreja.

Precisa de um evangelizador e testemunha cheio do Espírito Santo

Precisa de um catequista e mestre cheio do Espírito Santo

As metas são: experiência do Amor de Deus e de nosso ser pecador; encontro pessoal com Jesus pela fé e conversão; proclamação de Jesus como Salvador; receber o dom do Espírito Santo; integrar-se à comunidade.

As metas são: Encontro com o Corpo de Cristo: a Igreja; Santidade do povo de Deus

Resposta Pessoal (meu Salvador, meu Senhor, meu Messias)

Resposta comunitária e social (nosso Salvador, nosso Senhor, nosso Messias)




O querigma e a catequese foram utilizados por Jesus por dois meios: A Pregação e o Ensino.

Na pregação Jesus despertava nos corações o desejo de conhecer o reino e mostrou as condições básicas para entrar nele. No ensino, Jesus procurou fortalecer as convicções interiores, dando critérios de vida e ensinando valores para a vida das pessoas. Sendo assim se faz necessário esclarecer as diferenças entre: Pregar e Ensinar.

1 - A Pregação e o Ensinamento.

Pregar está relacionado com o primeiro anúncio, com o conteúdo querigmático; Jesus encarnado, morto, ressuscitado e glorificado. Ensinar está relacionado com a catequese, modo sistemático de transmitir a fé. O Ensino é, pois, um conteúdo voltado para o desenvolvimento e o conhecimento doutrinário e teológico e também os valores que regerão as relações entre irmãos.

A Pregação é o primeiro anúncio, o Ensino é a continuidade. A Pregação (anúncio) é o despertar da fé; o Ensino é o viver da fé. O Anúncio é ser inebriado do Amor de Deus; o Ensino é viver o Amor de Deus. A Pregação é a tomada de consciência do pecado; o Ensino nos leva a combater o pecado. A Pregação nos leva a Deus; o ensino nos faz ir aos irmãos. Portanto, Pregar é anunciar o Querigma e Ensinar é Catequizar.

A vida nos é dada graças à fé com que respondemos ao anúncio querigmático, mas a vida em abundância alcança sua plenitude graças à catequese vivida com fé. Apesar de serem distintas, uma precisa da outra. O Querigma é a base da construção e a Catequese o restante da obra.

Não adianta ensinar e depois anunciar. Seria como dar alimento aos mortos e os mortos não precisam de alimento, precisam ressuscitar, nascer de novo, ter vida. O 1º anúncio dá a vida, a catequese alimenta.

2 - Exemplos de querigma e catequese na bíblia:

- Querigmáticos: Mc 8,27-30; Jo 3,1-8

- Catequéticos: Lc 6,27-31; Mt 5,21-26

  • Querigmáticos e Catequéticos: Mt 4,23; Lc 11, 27-28

Querigma

A missão essencial da Igreja é a evangelização de todas as pessoas. O ato de evangelizar constitui de fato, a graça e a vocação própria da igreja, a sua mais profunda identidade. A igreja existe para evangelizar.

A evangelização não é somente anunciar Cristo ou pregá-lo, mas também, graças ao poder do Espirito Santo, estabelecer um ambiente e uma estrutura que seja tão evangélica que realmente possa proporcionar o amor entre os irmãos. Desde o começo, os primeiros discípulos ardiam de desejo de anunciar a Cristo: "não podemos deixar de falar das coisas que temos visto e ouvido"( At 4,20). E desta forma convidam todos os homens de todos os tempos a entrarem na alegria da sua comunhão com Cristo. (cf. 1 João 1,1-4)

No ato integral de evangelizar podemos distinguir claramente dois momentos, importantes, distintos e sucessivos, interdependentes, que se complementam: o Querigma e a Catequese. Existe uma grande relação entres estes dois momentos da evangelização mas existem também diferenças que temos que distinguir. Muitos dos fracassos na evangelização se dão por falta do conhecimento das diferenças destas duas etapas deste processo.

Muitas vezes queremos catequizar antes mesmo de anunciar o querigma, anunciar Jesus como Salvador dos Homens. Queremos que as pessoas conheçam e amem a Sã doutrina sem que estas pessoas tenham uma experiência de Amor de Deus.

  • 1 - O que significa Querigma

A transmissão da fé cristã é primeiramente o anuncio de Jesus Cristo, para levar à fé nele. desde o começo, os primeiros discípulos ardiam de desejo de anunciar a Cristo: "pois não podemos, nós, deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos"(At 4,20). E convidam os homens de todos os tempos a entrarem na alegria da sua comunhão com Cristo.

O significado de Querigma é: Primeiro Anúncio. A palavra tem origem no Grego Kerissen, que significa proclamar, gritar, anunciar. Desta forma podemos definir que querigma é exatamente isto: apresentar, proclamar, gritar, anunciar Jesus Cristo, morto e ressuscitado e glorificado para termos um experiência de mudança de vida, graças a fé. É experimentar e viver Jesus vivo como Salvador, Senhor, Messias que dá o Espirito Santo.

O querigma é como se fosse o cimento de uma construção e base da casa que esta sendo erguida, que se não for bem feita ou se não for feita não terá como a casa ficar de pé. Sem este primeiro anuncio, como primeira etapa da evangelização, será o mesmo que construirmos uma casa sobre a areia (cf. Mateus 7, 24-27) ou jogarmos pérolas aos porcos. (cf. Mateus 7,6).

Os temas fundamentais do querigma são:

  • O Amor de Deus
  • O Pecado e suas Conseqüências no Mundo
  • Jesus Salvador e Redentor dos Homens
  • A Fé e a Conversão
  • Espírito Santo
  • A Igreja, Luz dos Povos e Sacramento de Jesus

ROTEIROS PARA PREGAÇÕES NOS GRUPOS DE ORAÇÃO E COMUNIDADES



(Nota: para aplicação destes roteiros, observe-se o que diz o anuário da Renovação)

SECRETARIA PAULO APÓSTOLO NACIONAL FICHA TÉCNICA:

ELABORAÇÃO DOS ROTEIROS PARA AS PREGAÇÕES:



Andréa Paniago Fideles,César Dias Horbilon,Dercides Pires da Silva,Gustavo Augusto de Lima Vieira,Márcio Pedro de Souza,Rodrigo Silva Góes,

ORGANIZAÇÃO E COORDENAÇÃO:

Dercides Pires da Silva

ESTUDOS DOS ATOS DOS APÓSTOLOS

SER IGREJA NO NOVO MILÊNIO

A PRIMEIRA COMUNIDADE CRISTÃ



I – INTRODUÇÃO

(Pedir oração)

  1. APRESENTAÇÃO DO PREGADOR
  2. MOTIVAÇÃO

  • At 2,42: Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, na reunião em comum, na fração do pão e nas orações.”

  1. APRESENTAÇÃO DA PREGAÇÃO

  1. Tema: A PRIMEIRA COMUNIDADE CRISTÃ
  2. Itens:

b.1) Conceito

b.2) Contextualização de Atos dos Apóstolos

b.3) Características da primeira comunidade cristã



II - DESENVOLVIMENTO

  1. CONCEITO

  • Por primeira comunidade cristã, aqui, entendemos somente aquele grupo de cristãos que se reuniu em torno dos Apóstolos, em Jerusalém.



  1. CONTEXTUALIZAÇÃO DE ATOS DOS APÓSTOLOS

  • Escrito para um “amigo” de Lucas chamado Teófilo, amigo de Deus.
  • Teófilo estava sendo evangelizado, mas não conseguia assumir a fé cristã.
  • Em seu tempo as comunidades já não eram exatamente como as primeiras, principalmente as que se formaram longe de Jerusalém.
  • Lucas escreve duas cartas a Teófilo: uma narrando os principais acontecimentos da vida de Jesus, que veio a ser o conhecido Evangelho de Lucas; e outra sobre o nascimento da Igreja, que se tornou conhecida como o Livro dos Atos dos Apóstolos. Para isso reuniu e organizou o que testemunhas oculares lhe relataram (Lc 1,1-4; At 1,1-3).
  • Teófilo é uma pessoa desconhecida historicamente. Ninguém sabe quem ele foi, só aparece no início de Atos.



  1. CARACTERÍSTICAS DA PRIMEIRA COMUNIDADE CRISTÃ

  1. Plena do Espírito Santo

a.1) Batizada no Espírito Santo

  • Atos 2,1-41 (vers. 38 e 41)

a.2) Dócil ao Espírito Santo

a.3) Foi um fruto do Espírito Santo

  • Organizou-se a partir de Pentecostes (Os Apóstolos, batizados no Espírito Santo, se puseram a anunciar a Boa Nova – a Ressurreição de Jesus – e o povo que acreditou começou a se reunir com eles).

= Ruído de Pentecostes

  • Seus líderes eram movidos e conduzidos pelo Espírito Santo:

= At 2,1-4.14 (Pedro, cheio do Espírito, anuncia a Boa Nova corajosamente)

= At 6,3 (escolha de diáconos cheios do Espírito Santo)

= At 8,26-40 (Filipe conduzido pelo Espírito Santo)

= At 10,9-47 (Pedro conduzido pelo Espírito Santo)

  1. Perseverança

b.1) Conceito de perseverança

b.2) Aprenderam com Jesus (Jo 15,1-9):

  • Em quem perseverar
  • Como perseverar
  • Com quem perseverar
  • Onde perseverar

= Analisar a videira (Jesus é a videira, o Pai é o agricultor e nós somos os ramos)

= Os ramos só terão vida enquanto fizerem parte da videira (é dela que recebem a seiva)

= Só teremos vida enquanto permanecermos em Jesus (é dele que recebemos o Espírito Santo, seiva divina)

b.3) Perseverança na doutrina dos Apóstolos

  • Ouviam o ensinamento dos Apóstolos
  • Acolhiam aquele ensinamento
  • Praticavam o ensinamento dos Apóstolos (fé e vida)
  • Conteúdo do ensinamento dos Apóstolos:

= Nos tempos de Pedro: querigma e catequese

= Nos tempos de João Paulo II: Querigma e Ensinamento encontrado nos documentos da Igreja

b.4) Perseverança na comunhão fraterna

  • Fundamento:

= Santíssima Trindade

= A vida de Jesus

  • Na vida da primeira comunidade cristã:

= Atos 2,44-46

= At 4,32-35:

  • Necessidade da comunhão fraterna: At 2,47:louvando a Deus e cativando a simpatia de todo o povo. E o Senhor cada dia lhes ajuntava outros que estavam a caminho da salvação”.

b.5) Perseverança na fração do pão

  • Eucaristia (At 2,42) é uma ressonância da Santa Ceia celebrada por Jesus na véspera da Páscoa.
  • A primeira comunidade cristã permaneceu nela (At 2,42).

b.6) Perseverança nas orações em comum

  • At 2,42
  • At 4,11-12
  • At 4,22-31 (vers. 9-31)



III - CONCLUSÃO

  1. RESUMO

  • Sem Jesus e o Espírito Santo não haveria a primeira comunidade cristã, mas ela só se tornou uma comunidade cristã, verdadeira, porque perseverou na doutrina dos Apóstolos, na fração do Pão, nas orações em comum, na comunhão fraterna e na dependência do Espírito Santo.



  1. CHAMADO À AÇÃO



  1. ORAÇÃO FINAL



Amém. Deus os abençoe. Muito obrigado.


O AMOR DE DEUS NO LIVRO DOS ATOS DOS APÓSTOLOS


I – INTRODUÇÃO

(Pedir oração)

  1. Apresentação do Pregador

(nome, estado civil, paróquia, pastoral, atividade na RCC)

  1. MOTIVAÇÃO

  1. A história narrada no livro dos Atos dos Apóstolos adquire pleno sentido quando lida sob a luz do amor de Deus.
  2. Cada fato narrado em Atos é pura manifestação do amor de Deus que é amigo do homem e se relaciona com ele face a face por meio do Espírito Santo.

  1. APRESENTAÇÃO DA PREGAÇÃO

  1. Tema: O AMOR DE DEUS NO LIVRO DOS ATOS DOS APÓSTOLOS
  2. Itens:

b.1) Deus é amor

b.2) Deus manifesta seu amor entre os primeiros cristãos

b.2) Os primeiros cristãos correspondem ao amor de Deus



II – DESENVOLVIMENTO


  1. DEUS É AMOR

  • Jo 3,16
  • 1ª 4,8.16



  1. DEUS MANIFESTA SEU AMOR ENTRE OS PRIMEIROS CRISTÃOS

  1. Provas do amor de Deus

  • Morte e ressurreição de Jesus (1ª Cor 15,20-23)
  • O Dom do Espírito Santo (2ª Cor 1,22; 5,5; Ef 1,13-14)

b) Curas e libertações (At 3,1-8; 5,12-16; 28,9)



  1. OS PRIMEIROS CRISTÃOS CORRESPONDEM AO AMOR DE DEUS

  • Crendo em Jesus pelo testemunho dos Apóstolos (cresciam em quantidade e em qualidade)
  • Desejando se converter (At 2,37)
  • Perseverando na graça (At 2,42)
  • Construindo a unidade (At 15,4-35)



III – CONCLUSÃO


  1. RESUMO

  • Durante quase dois mil anos Deus preparou um povo para receber plenamente o seu amor, personificado no seu Filho Jesus Cristo. Uma parcela deste povo o acolheu e por isso recebeu o Espírito Santo. Assim, crendo em Jesus e cheio do Espírito Santo, esta parcela do Povo Eleito pôde experimentar o amor de Deus, historicamente, em suas vidas. Tudo isso está relatado no Livro dos Atos dos Apóstolos.
  • Compensa separarmos um pouco do nosso tempo para estudar este belo livro que narra a aventura que foi o início da Igreja Católica. Nele encontramos, em cada página, a face amorosa de Deus, a Salvação de Jesus e a manifestação concreta do Espírito Santo.



  1. CHAMAR À AÇÃO

  • Vamos, então, abrir o coração para recebermos a graça de lermos a Sagrada Escritura.



  1. ORAÇÃO FINAL

  • Pedir o dom de ler e meditar a Sagrada Escritura.



Amém. Deus os abençoe. Muito obrigado.

JESUS ESTÁ VIVO

I – INTRODUÇÃO

(Pedir oração)

  1. Apresentação do Pregador

(nome, estado civil, paróquia, pastoral, atividade na RCC)

  1. MOTIVAÇÃO

  • A história mais extraordinária que alguém poderia ouvir, é que um amigo, a quem se viu morrer e ser sepultado, aparece vivo, falando e comendo.
  • Imaginem o espanto dos Apóstolos ao ouvirem dizer que Jesus estava vivo!
  • A ressurreição de Jesus é, sem dúvida, o fundamento e a razão de ser do Livro dos Atos dos Apóstolos, pois os primeiros cristãos só tinham uma missão em mente: testemunhar a ressurreição de Jesus (Lc 24,46.48; At 1,8; 2,32). Tudo o mais gira em torno dela.

  1. APRESENTAÇÃO DA PREGAÇÃO
    1. Tema: JESUS ESTÁ VIVO
    2. Itens:

b.1) A ressurreição de Jesus foi a Boa Notícia para os Apóstolos

b.2) Provas da ressurreição de Jesus



II – DESENVOLVIMENTO


  1. A RESSURREIÇÃO DE JESUS FOI A BOA NOTÍCIA PARA OS APÓSTOLOS

  1. Após a morte de Jesus os discípulos foram tomados de tristeza, decepção e frustração.

  • Não entendiam o plano de Deus

= Lc 24,45

  1. A notícia da ressurreição de Jesus os reuniu novamente (Lc 24,1-12.33-34)

  • Com a notícia da ressurreição ganharam ânimo para vencer o medo e o cansaço (Lc 24,31-33)



  1. PROVAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
    1. Provas testemunhais

  • Os discípulos são testemunhas da ressurreição de Jesus (1ª Cor 15,3-8)

    1. Provas circunstanciais

  • Com a morte de Jesus os discípulos, incluindo os Apóstolos, se dispersaram, mas se reuniram novamente quando o viram ressuscitado.
  • Jesus “conviveu” com eles durante quarenta dias (At 1,3)
  • Em suas aparições comia e conversava, dissipando-lhes as dúvidas quanto à sua ressurreição (Lc 24,36-43; Jo 21,10-14)
  • Durante as aparições continuava a instruir-lhes acerca do Reino e da missão que lhes cabia (Lc 24,44-49; Jo 21,15-23; At 1,1-8)



III – CONCLUSÃO


    1. RESUMO

  • A Sagrada Escritura nos traz o testemunho dos Apóstolos sobre a ressurreição de Jesus. Toda a nossa vida cristã depende de aceitarmos este testemunho. Não é por outro motivo que Jesus disse a Tomé: “Felizes aqueles que crêem sem ter visto” (Jo 20,29).

    1. CHAMAR À AÇÃO

  • Este é o momento propício para abrirmos o coração a fim de recebermos a graça da fé. Só depende de nós. Com certeza Jesus deseja desfazer nossas incredulidades e dúvidas como desfez as de Tomé. Sejamos dóceis a Ele.

    1. ORAÇÃO FINAL

  • Pedir o dom da fé.



Amém. Deus os abençoe. Muito obrigado.

O PODER DO LOUVOR

I – INTRODUÇÃO

(Pedir oração)

  1. Apresentação do Pregador

(nome, estado civil, paróquia, pastoral, atividade na RCC)

  1. MOTIVAÇÃO

  • O Louvor “bombardeia” o céu
  • Louvando seremos muito mais felizes, pois fomos criados para o louvor

  1. APRESENTAÇÃO DA PREGAÇÃO
    1. Tema: O PODER DO LOUVOR
    2. Itens:

b.1) Conceito de louvor

b.2) Oportunidades para louvar

b.3) O caminho do louvor

b.4) O louvor na vida de Jesus

b.5) As graças na vida de quem louva

b.6) Louvar em verdade e em espírito, no Espírito



II – DESENVOLVIMENTO


  1. CONCEITO DE LOUVOR
    1. Elogio, glorificação (Dicionário Aurélio).

  1. ... pode-se dizer que o louvor pensa mais na pessoa de Deus do que em seus dons; é mais teocêntrico, mais perdido em Deus, mais próximo da adoração, está no caminho do êxtase. Os hinos de louvor estão geralmente desligados dum contexto preciso e cantam a Deus porque ele é Deus.” (Vo­cabulário de Teologia Bíblica, Tradução de Frei Simão VOIGT, OFM, Vo­zes, Petrópolis, 1992).

  1. OPORTUNIDADES PARA LOUVAR

  • Louvar em todas as circunstâncias

= Nos momentos bons (Ef 1,3-14)

= Nos momentos que nos parecem ruins (1ª Ts 5,16-18).

= Nas provações, dificuldades, medos (Rm 8,28)

  1. O CAMINHO DO LOUVOR

  1. Andar na fé”, pois nosso entendimento é limitado diante do plano de Deus.
  2. Nossa parte é confiar, louvar e estar atento ao trabalho de Deus (Jos 6,5).
  3. Não duvidar do poder de Deus, mas crer nEle. Sem fé ninguém louvará de co­ração.

  1. O LOUVOR NA VIDA DE JESUS

  1. Mc 6,41-43 (Multiplicação dos pães).
  2. Jo 11,41 (na ressurreição de Lázaro).
  3. Jesus deseja que façamos as obras que ele fez (Jo 14,12-13).

  1. AS GRAÇAS NA VIDA DE QUEM LOUVA

  1. Quando acolhemos a vontade de Deus, Ele manifesta o seu poder.
  2. O louvor nos predispõe para aceitar a vontade de Deus em todas as circuns­tâncias, pois é sinal de nossa adesão.
  3. Espécies de graças: Todas espécies. Deus não limita o seu amor. Exemplo:

  • Curas, libertações (At 16,25-26).
  • Uma graça muito especial: O Espírito Santo

= MEIO EFICAZ PARA ENCHER-SE DO ESPÍRITO SANTO (Ef 5,18-20)

  1. LOUVAR EM VERDADE E EM ESPÍRITO, NO ESPÍRITO.

  • O louvor deve ser inspirado pelo Espírito Santo, para ser uma oração eficaz.
  • O louvor em verdade é aquele que está de acordo com nossa situação de vida, com nossos sentimentos, com nossos pensamentos.
  • Louvores artificiais não agradam a Deus e nem podem enganá-lo (Sal 138)
  • Se estivermos mal, é assim que devemos nos apresentar ao Senhor e transfor­mar nossos sentimentos em louvores. Assim se faz o louvor “em verdade e em espírito e em qualquer circunstância”.



III – CONCLUSÃO


    1. RESUMO

  • Se quisermos fazer algo que está na Bílblia, algo que agrada a Deus, é só praticar o louvor; louvor ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Para o nosso próprio bem, Deus deseja que o louvemos, a fim de romperem-se todas as barreiras que nos separam do seu amor e de suas graças.

    1. CHAMAR À AÇÃO

  • Abramos então o coração para experimentar o louvor verdadeiro, o louvor que agrada a Deus, o louvor em verdade e em espírito e no Espírito.
  • De pé, oremos para recebermos o dom do louvor.

    1. ORAÇÃO FINAL

  • Pedir o dom do louvor e agradecer pela graça do louvor.

Amém. Deus os abençoe. Muito obrigado.


JESUS CRISTO, O PERDOADOR DE PECADOS


I – INTRODUÇÃO


(Pedir oração)


  1. APRESENTAÇÃO DO PREGADOR

  2. MOTIVAÇÃO

  • At 10, 40-43
  • Mt 1,21

  1. APRESENTAÇÃO DA PREGAÇÃO


  1. Tema: JESUS CRISTO, O PERDOADOR DE PECADOS

  2. Itens:


b.1) Noções Gerais


b.2) Ressurreição de Cristo, garantia do nosso perdão


b.3) Constituído por Deus juiz dos vivos e dos mortos


b.4) Quem n’Ele crê recebe o perdão dos pecados



II – DESENVOLVIMENTO


    1. NOÇÕES GERAIS

  • A vitória sobre o pecado, conseguida por Cristo, deu-nos bens melhores do que aqueles que o pecado nos havia tirado” (Catec. 420).
  • A nossa fé cristológica dita que, esse ‘mundo foi criado e conservado pelo amor do Criador; esse mundo na verdade foi reduzido à servidão do pecado, mas Cristo crucificado e ressuscitado quebrou o poder do maligno e libertou o mundo...’” (Catec. 421).



    1. RESSURREIÇÃO DE CRISTO, GARANTIA DO NOSSO PERDÃO

  1. Ressurreição de N.S.J.C.

  • Catec. 638; Jesus está vivo (Lc 24,5-6)

  1. Esperança dos filhos de Deus (Catec. 1026: Cristo nos “abriu” o Céu)

  • Rm 8,18-25
  • 1ª Cor 15,35-58
  • 1ª Tes 4,13-18

  1. Jesus morreu para nos ganhar o perdão

  • Jo 3,16s. (para que tenhamos vida eterna)
  • Rm 5,12-21

    1. CONSTITUÍDO POR DEUS JUIZ DOS VIVOS E DOS MORTOS

  1. Jesus é Juiz de todos os homens

  • Jo 5,22 (“Deus Pai entregou ‘todo o julgamento ao Filho’” – Catec. 679)

b) Vida ou Morte eterna

  • Mt 10,28 – é Deus quem dá ou tira a vida para sempre
  • 2ª Cor 5,10
  • Mt 25, 31-40 – o juízo final
  • At 10, 42 – juiz dos vivos e dos mortos



4. QUEM NELE CRÊ RECEBE O PERDÃO DOS PECADOS

  1. Crer em Cristo (Catec. 151)
  2. Perdão dos Pecados

  • Jo 20, 22-23; Mc 2,5; Lc 7,48; Catec. 976.1441.2838s.

  1. Reconciliando-se com Deus

  • Rm 5,20, Catec. 981s.
  • O sacramento da penitência e da reconciliação
  • Catec. 1422s., Mc 2,1-12

  1. Para receber o perdão, além de crer em Jesus, deve-se:

  • Reconhecer os próprios pecados
  • Arrepender-se (mudar de vida)
  • Pedir perdão
  • Aceitar o perdão



III – CONCLUSÃO

  1. RESUMO

  • Jesus veio para perdoar nossos pecados. Ele mesmo disse que veio para os pecadores (Lc 5,31-32). Jesus é nossa esperança de vivermos sem o fardo do pecado. Basta que confiemos nEle e a Ele nos entreguemos. Ele deseja aliviar todos os nossos fardos (Mt 11,28).
  • Todo pecado confessado é perdoado.

  1. CHAMAR À AÇÃO

  • Confiantes em Jesus, vamos, neste momento, de pé, orar para experi­mentarmos o seu perdão.

  1. ORAÇÃO FINAL

  • Orar, pedindo perdão pelos pecados.
  • Pedir a graça de experimentar o perdão.

Amém. Deus os abençoe. Muito obrigado.


JESUS CRISTO CURA E LIBERTA DE TODO MAL


I – INTRODUÇÃO


(Pedir oração)


  1. APRESENTAÇÃO DO PREGADOR

  2. MOTIVAÇÃO

  • At 10,38

  1. APRESENTAÇÃO DA PREGAÇÃO


  1. Tema: JESUS CRISTO CURA E LIBERTA DE TODO MAL

  2. Itens:


b.1) Noções Gerais


b.2) Jesus Cristo cura

b.3) Jesus Cristo liberta

b.4) Jesus nos oferece uma vida nova


II – DESENVOLVIMENTO


      1. NOÇÕES GERAIS

  • Jesus possui todo o poder nos céus e na terra, é Senhor. Está acima de toda au­toridade, poder, potentado e soberania, pois o Pai colocou tudo debaixo dos pés de Cristo e o colocou acima de todas as coisas (Ef 1,20-22)



  1. JESUS CRISTO CURA

  1. Levou as nossas fraquezas e carregou as nossas doenças

  • Mt 8,17; Jo 9,6; Mc 7,33-35; Is 53,4

  1. Cristo – médico

  • Catec., 1503

  1. Os sacramentos de cura

- Catec., 1420s.



  1. JESUS CRISTO LIBERTA

  • Deus manifesta em Cristo a sua força – força que liberta o homem de tudo aquilo que o aliena e o oprime (do Demônio)

  1. Liberta do pecado e da morte

  • Gl 5,1.13; Rm 6,17-23; 1ª Pd 2,16

  1. Liberta do demônio

  • Mc 5,1-13

  1. Onde agir o Espírito Santo, aí existe a liberdade

  • Rm 8,2; 2ª Cor 3,17



  1. JESUS CRISTO NOS OFERECE UMA VIDA NOVA

  1. Ele é o nosso Salvador

  • Aprouve a Deus, em sua bondade e sabedoria, revelar-se a si mesmo e tornar conhecido o mistério da sua vontade, pelo qual os homens, por intermédio de Cristo, Verbo feito carne, no Espírito Santo, têm acesso ao Pai e se tornam parti­cipantes da natureza divina” (DV 2).
  • Catec., 51s.

  1. Esperança nova para o futuro – vida eterna

  • Rm 6,23


III – CONCLUSÃO

  1. RESUMO

  • Pelo que vimos, os primeiros cristãos experimentaram em suas vidas o amor e o poder de Jesus Cristo. Por isso se entregaram a Ele confiantemente. Em resposta à entrega deles, o Senhor os libertava das doenças, das opressões e do jugo dos pecados.



  1. CHAMAR À AÇÃO

  • Hoje temos oportunidade de fazer a experiência daqueles que há vinte séculos confiaram em Jesus, nosso Senhor. Façamos também a mesma experiência, orando, de pé, pedindo as mesmas graças que Ele deu aos primeiros cristãos.



  1. ORAÇÃO FINAL (sobre a pregação proclamada)

  • Orar pedindo a Jesus que se manifeste na vida dos participantes do grupo de oração, pelo poder do Seu Espírito, como Ele se manifestava no início da Igreja, com sinais e prodígios.



Amém. Deus os abençoe. Muito obrigado.

JESUS: AUTOR DA NOSSA SALVAÇÃO

I – INTRODUÇÃO

(pedir oração) só até aqui

      1. APRESENTAÇÃO DO PREGADOR
      2. MOTIVAÇÃO

  • Jo 14,1-4 (“Na casa de meu Pai existe muitas moradas (...) vou preparar-vos um lugar).
  • A salvação começa nesta vida, para quem é de Jesus.

      1. APRESENTAÇÃO DA PREGAÇÃO

      1. Tema: JESUS: AUTOR DA NOSSA SALVAÇÃO
      2. Itens:

b.1) Jesus

b.2) Salvação

b.3) Para ser salvo: acolher o salvador



II - DESENVOLVIMENTO

  1. JESUS

  1. O centro da pregação dos Apóstolos, a partir do Livro dos Atos, é Jesus Salvador, Senhor e Messias; que nasceu descendente de Davi, morreu crucificado, ressuscitou e foi glorificado (At 2,14-36; 3,12-26; 4,10-12.20; 5,29-32; 10,34-43; 13,16-41; Lc 24,5-48; 1ª Cor 15,3-9.45).
  2. Sumário da apresentação de Jesus

  • Filho do Deus vivo (Mt 16,16)
  • Jesus significa “Javé salva”

  1. Jesus: cumprimento da promessa do Pai



  1. SALVAÇÃO

  1. Conceito (o que é)?

  • Livrar da morte

  1. Jesus: Autor da nossa salvação

  • Conceito de autor
  • Com sua obediência até a morte (de cruz), e com sua ressurreição (At 2,36)
  • Hebreus 2,10-12 “Aquele para quem e por quem todas as coisas existem, desejando conduzir à glória numerosos filhos, deliberou elevar à perfeição, pelo sofrimento, o autor da salvação deles, para que santificador e santificados formem um só todo. Por isso, (Jesus) não hesita em chamá-los seus irmãos, dizendo: Anunciarei teu nome a meus irmãos, no meio da assembléia cantarei os teus louvores (Sl 21,23)”.
  • Hebreus 5,7-10 “Nos dias de sua vida mortal, dirigiu preces e súplicas, entre clamores e lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, e foi atendido pela sua piedade. Embora fosse Filho de Deus, aprendeu a obediência por meio dos sofrimentos que teve. E uma vez chegado ao seu termo, tornou-se autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem, porque Deus o proclamou sacerdote segundo a ordem de Melquisedec”.

  1. Jesus já nos salvou

  • Único Salvador (Atos 4,12)
  • Jesus é o caminho e a vida (Jo 14,6)

  1. Males vencidos pela salvação de Jesus

  • Pecado (Livro como Evangelizar os batizados)
  • Conseqüências do pecado (separação de Deus, privação da glória de Deus, morte)
  • Causas do pecado (concupiscência, Tg 1,14; Demônio, Gn 3,1-13; João 8, 37.44)

  1. Frutos da salvação de Jesus

  • Justificação (Catec. 402, in fine; Romanos 5, 19)

= Ato de justificar, tornar justo, santo, puro

  • Remissão dos pecados

= Absolvição, anistia, graça, indulto, perdão

  • Remição dos pecados (Somos vendidos ao pecado, Romanos 7, 14)

= Redenção (dos pecados)

* Redenção: elevação do pecador até a perfeição de Cristo (Ef 4, 13)

= Libertação, resgate, tirar do cativeiro, reparar, compensar, ressarcir

* João 8, 34 (quem se entrega ao pecado é seu escravo)

= Resgate (da dívida)

  • Vida eterna, para a ressurreição (1ª Cor 15,12-58)

  1. Salvação em situações concretas da vida (Jo 8, 1-11)



  1. PARA SER SALVO: ACOLHER O SALVADOR

  1. Crer em Jesus (Romanos 10,9-11; Atos 16, 31)
  2. Confessar com os lábios (Romanos 10,9-11)
  3. Invocar o nome do Senhor – clamar pelo Senhor (Romanos 10,13)

  • A mulher adúltera (João 8,1-11)
  • O ladrão na cruz (Lucas 23, 42-43)

  1. Acolher o Salvador

  • Conceito de acolher (Lucas 19,6: receber alegremente)
  • Lucas 19,1-11
  • Atos 4,12



III - CONCLUSÃO

  1. RESUMO
  2. CHAMAR À FÉ

  • Aceitemos agora a Jesus Cristo como Salvador pessoal e Senhor da nossa vida. Entreguemos a nós mesmos a Jesus, assim como a nossa família.



  1. ORAÇÃO

  • Pedir perdão pelos pecados. Confessar a fé em Jesus Cristo. Entregar-se a Ele. Aceitá-lo como Salvador e Senhor.

Amém. Deus os abençoe. Muito obrigado

CONVERTEI-VOS E RECEBEREIS O ESPÍRITO SANTO

I – INTRODUAÇÃO

(Pedir oração)

  1. APRESENTAÇÃO DO PREGADOR
  2. MOTIVAÇÃO:

  • Jesus nos chama à conversão, disso todos sabemos.
  • Nos chama a aceitá-lo como nosso único Senhor e Salvador
  • Entretanto, muitas vezes, não conseguimos perseverar na conversão. Por quê? Porque nos falta o Poder do Alto, o Espírito Santo.
  • Preparemos o coração, neste instante, para receber o poder do Espírito Santo que nos fortalecerá, a fim de nos convertermos a Jesus, verdadeiramente.

  1. APRESENTAÇÃO DA PREGAÇÃO:

  1. Tema: CONVERTEI-VOS E RECEBEREIS O ESPÍRITO SANTO
  2. Itens:

b.1) Para nós, crer é uma necessidade

b.2) O Senhor nos chama à conversão

b.3) A promessa do Espírito Santo



II – DESENVOLVIMENTO

  1. PARA NÓS, CRER É UMA NECESSIDADE.
    1. A fé é a base para uma verdadeira conversão
    2. A fé é o fundamento da esperança. A esperança em Deus não se engana (Hb 11,1; Rm 5,5)

  • Fé é acreditar, ter convicção, abandonar-se em Deus.
  • Pela fé temos paz com Deus.
  • Fé é condição de salvação:

= Se confessarmos e crermos de todo o coração que Jesus é Senhor seremos salvos. (Rm 10,9-10)



  1. O SENHOR NOS CHAMA À CONVERSÃO
    1. Eis o grande apelo do Senhor:

  • Nossa conversão, nossa volta para Ele (Mc 1,15; At 3,19)
  • Nosso rompimento com o pecado (Mt 9,13; Lc 15,11-32)
  • Termos vida nova (Jo 3,3.13-15; 4,14; 110,10; 11,25; 17,1-2)

= Vivermos como filhos

= Aceitarmos seu amor por nós.

b) Conceito de conversão

  • Mudança de caminho, de destino.
  • Mudança de vida – transformação – nascer de novo (Jo 3,5)

= Não apenas mudança moral, mas uma transformação de vida, uma mu­dança de mentalidade – Metanoia (pela fé)

= Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura... (2ª Cor 5,17)


  1. A PROMESSA DO ESPÍRITO SANTO

  • A promessa do Espírito Santo é para todo aquele que ouvir o apelo do Senhor nosso Deus (At 2,38-39)



III – CONCLUSÃO

      1. RESUMO

  • Nossa conversão é o grande apelo do Senhor, nosso Deus, para nós. Não, porém, uma conversão qualquer, mas uma conversão a Jesus, uma conversão para uma nova vida, livres do pecado.
  • Deus quer nos dar vida e vida em abundância, portanto, quando nos voltamos para o Senhor com fé e de todo coração, Ele, mais que depressa, nos dá o Espírito Santo, aquele que gera em nos uma vida nova.
  • Deus deseja tanto nossa conversão que, para nos incentivar, promete o Espírito Santo, como Dom ativo, a quem se converter.

      1. CHAMADO A AÇÃO

  • Jesus nos chama a renascer da Água e do Espírito Santo, a nos converter de verdade. Convertamo-nos, então, para ficarmos cheios do Espírito Santo. Esta é a essência da pregação dos Apóstolos.



      1. ORAÇÃO FINAL

  • Orar, para que todos se convertam e que Jesus derrame o Espírito Santo.

Amém. Deus os abençoe. Muito obrigado.


BATISMO NO ESPÍRITO SANTO




I – INTRODUÇÃO

(Pedir oração)

  1. APRESNETAÇÃO DO PREGADOR
  2. MOTIVAÇÃO

  • O Espírito Santo é o poder que Deus nos dá para que sejamos seus filhos de fato (João 1,12; Romanos 8,14-16; 1ª João 3,1a). Ele nos conduz (Catec. 1.266), nos capacita a vivermos como filhos de Deus e não como filhos do mundo.

  1. APRESENTAÇÃO DA PREGAÇÃO

    1. Tema: BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
    2. Itens:

b.1) A Pessoa do Espírito Santo

b.2) Conceito

b.3) Fundamentos

b.4) Finalidade do Batismo no Espírito Santo

b.5) Jesus, o Batizador

b.6) Frutos do Batismo no Espírito Santo

b.7) Quem pode ser batizado no Espírito Santo

b.8) Condição para ser batizado no Espírito Santo

b.9) Quantidade de batismos no Espírito Santo



II - DESENVOLVIMENTO

  1. A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO

      1. Catec., 691
      2. Denominações

  • Paráclito (Catec., 692, João 14,16.26; 15, 26; 16,7)
  • Espírito de Verdade (Catec. 692; João 16,13)
  • Espírito da promessa, Espírito da adoção, o Espírito de Cristo, o Espírito do Senhor, o Espírito de Deus, o Espírito da glória (Catec. 693)

  1. Símbolos

  • Água, Unção, Fogo, Nuvem, Luz, Selo, Mão, Dedo, Pomba (Catec., 694 a 701)
  • ÁGUA VIVA (João 7,37-39)

  1. Terceira Pessoa da Santíssima Trindade (Catec., 685.731)
    1. CONCEITO
      1. Batismo=> mergulho (Catecismo da Igreja Católica - Catec. – 1.214)
      2. Mergulho no Espírito Santo (Batismo NO Espírito Santo)



    1. FUNDAMENTOS

  1. Bíblicos (Lucas 24, 49; Atos 1,8; João 1,33)
  2. Doutrinários (Catec. – 696.731-746.1.287.1699a, etc.)
  3. Tradição (Santo Tomás; Padre Domenico Grasso)



    1. FINALIDADE DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

  1. Encher-nos do Espírito Santo. Plenificar-nos do Espírito Santo
  2. Significado do “estar cheio” do Espírito Santo: PLERÓ, em grego. Cheio transbordando, um dinâmico.



5. JESUS, O BATIZADOR

  • João 1,33



6. FRUTOS DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

  • O próprio Espírito Santo, como dom ativo (Lc 24,49)
  • Vida comunitária (Atos 2,42; 4,32-35)
  • O amor de Deus (o próprio Deus) Rm 5,5
  • Filiação divina (Jo 1,12; Rm 8,12-16; Catec. 736b)
  • Conversão (Jo 3,3.5 => nascer de novo, nova criatura; Jo 16,7-9)
  • Caridade e seus frutos (Gálatas 5,22)
  • Santidade (fortaleza para vencer o pecado, Rm 8,15)
  • Herança divina (a mesma de Jesus, Rm 8,17)
  • Carismas (oração em línguas)

= CVII 1.339

= Cat. 2003

= CL 24, segue abaixo:

O Espírito Santo, ao confiar à Igreja-Comunhão os diversos ministérios, enriquece-a com outros dons e impulsos especiais, chamados carismas. Podem assumir as mais variadas formas, tanto como expressão da liberdade absoluta do Espírito que os distribui, como em resposta às múltiplas exigências da história da Igreja. A descrição e a classificação que os textos do Novo Testamento fazem desses dons são um sinal da sua grande variedade: ‘A manifestação do Espírito é dada a cada um para proveito comum. A um, o Espírito dá uma palavra de sabedoria; a outro, uma palavra de ciência, segundo o mesmo Espírito; a outro a fé, no mesmo Espírito; a outro, o dom das curas, nesse único Espírito; a outro, a operar milagres; a outro, a profecia; a outro, o discernimento dos espíritos; a outro, o falar diversas línguas e a outro ainda o interpretar essas línguas’ (1ª Cor 12,7-10; cf. 1ª Cor 12, 4-6. 26-31; Rm 12,6-8; 1ª Pd 4,10-11).”



  1. QUEM PODE SER BATIZADO NO ESPÍRITO SANTO

  • VEJAMOS AGORA A QUEM JESUS DESEJA BATIZAR NO ESPÍRITO SANTO:

= Números 11,29

= Joel, 3,1-3

= Lucas 11,13

= Catec. 1.287

= TODAS as pessoas podem ser batizadas no Espírito Santo



  1. CONDIÇÃO PARA SER BATIZADO NO ESPÍRITO SANTO

  • Lucas 11,13



  1. QUANTIDADE DE BATISMOS NO ESPÍRITO SANTO

  • Batismo sacramental (um apenas)
  • Batismo no Espírito Santo

= Não existe limites (Mt 10,1; Jo 20,22; At 2,1-4; 4,24b-31)



III - CONCLUSÃO

  1. RESUMO

  • Demonstrou-se que o batismo no Espírito Santo sempre esteve presente na Igreja. Está bem fundamentado na Sagrada Escritura, na Sagrada Tradição e no Magistério da Igreja. É uma graça atual, para os nossos dias, como foi sempre. Milhares de pessoas o recebem dentro da Igreja Católica. Nos últimos anos muitos teólogos católicos têm sido despertados pelo Espírito Santo para estudá-lo, entendê-lo e ensiná-lo, a partir de sua redescoberta, buscando suas raízes em nossas genuínas tradições.

  1. CHAMADO À AÇÃO

  • Aceitemo-lo, destemidamente.

  1. ORAÇÃO FINAL

  • Pedir a Jesus o batismo no Espírito Santo.



Amém. Deus os abençoe. Muito obrigado.

LOUVAI AO SENHOR

I – INTRODUÇÃO

(Pedir oração)

  1. APRESENTAÇÃO DO PREGADOR

(nome, estado civil, paróquia, pastoral, atividade na RCC)

  1. MOTIVAÇÃO

  • Deus “habita” nos louvores do seu povo
  • O Senhor se alegra com um “coração” agradecido (Lc 17,11-19)

  1. APRESENTAÇÃO DA PREGAÇÃO
    1. Conceito de louvor (relembrando)
    2. A vontade de Deus é que o louvemos
    3. Louvar com gratidão e alegria



II – DESENVOLVIMENTO


      1. CONCEITO DE LOUVOR (relembrando)

  1. Louvar significa agradecer, exaltar, glorificar, bendizer, engradecer a Deus
  2. É reconhecer o Senhorio de Jesus e que dependemos dele (Fl 2,6)
  3. É um modo de vida (Fl 4,4-8; At 8,8)

  • Louvar dia a dia (At 2,46-47)



      1. A VONTADE DO SENHOR É QUE O LOUVEMOS
        1. Lc 19,38-40
        2. Jesus é o Senhor (Fl 2,6-10)
        3. Fl 4,8; Cl 3,15; 1ª Ts 5,16-18



          1. LOUVAR COM GRATIDÃO E ALEGRIA

      1. Busquemos essa alegria com a ajuda de Deus (At 2,28; Fl 4,4)
      2. Gratidão em ser salvo, curado e restaurado por Deus (At 3,8-9)
      3. Exemplo dos primeiros cristão (At 4,21)
      4. Mesmo nas perseguições (At 5,41)
      5. Deixemo-nos ser auxiliados pelo Espírito Santo (At 8,38-39; At 10,46)



III – CONCLUSÃO


        1. RESUMO
        2. CHAMAR A AÇÃO

  • Façamos, então, de nossa vida um grande louvor a Deus.
  • Exercitemos o louvor em nosso seu dia-a-dia, no grupo de oração, etc.

        1. ORAÇÃO FINAL

  • Pedir alegria e gratidão para louvar ao Senhor.
  • Fazer um exercício de louvor com o grupo de oração.


Amém. Deus os abençoe. Muito obrigado.


JESUS É O SENHOR DE TODOS


I – INTRODUÇÃO


  1. APRESENTAÇÃO DO PREGADOR

  2. MOTIVAÇÃO


  • At 2,36; Fl 2,9-11; 1ª Cor 12,3; Catec., 446s.

  1. APRESENTAÇÃO DA PREGAÇÃO


  1. Tema: JESUS É O SENHOR DE TODOS

  2. Itens:


b.1) Noções Gerais


b.2) O senhorio de Jesus Cristo

b.3) “Ninguém pode dizer: ‘Jesus é o Senhor,’ a não ser no Espírito Santo”

b.4) Dependência total de Jesus



II – DESENVOLVIMENTO


  1. NOÇÕES GERAIS

  • Jesus Cristo, no decorrer de sua vida pública, demonstra seu ‘domínio sobre a natu­reza, sobre as doenças, sobre os demônios, sobre a morte e o pecado, sinal da sua soberania divina’ (Catec., 447).



  1. O SENHORIO DE JESUS CRISTO

  1. Senhor de tudo e de todas as coisas, naturais e sobrenaturais; tudo foi feito por Ele.

  • Jo 20,28; Jo 21,7; Jo 1,3-10; 1ª Cor 8,6; Cl 1,16s; Fl 2,10-11

  1. O Pai manifesta a soberania de Jesus ressuscitando-o dos mortos e exaltando-o na sua glória.

  • Catec., 449; Fl 3,8-11; Ap 1,18; At 13,32-33



  1. NINGUÉM PODE DIZER: ‘JESUS É O SENHOR,’ A NÃO SER NO ESPÍRITO SANTO”

  • 1ª Cor 12,3

  1. Confessar Jesus como Senhor é crer na sua divindade.

  • Cl 2,9; Jo 8,28; Dn 7,14; Catec., 134.653.663.664

  1. O Espírito Santo revela em plenitude a pessoa de Cristo.

  • Jo 15,26



  1. DEPENDÊNCIA TOTAL DE JESUS

  1. Hb 1,13; Catec., 450
  2. Amarás ao Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento”. (Mt 22,37; Dt 6,5)



III – CONCLUSÃO

    1. RESUMO

  • Pelo que vimos hoje, podemos depositar toda a nossa confiança em Jesus e em seu soberano poder, pois o Seu Santo nome está acima de todos os nomes. Podemos aceitar com fé suas palavras e nos submeter a Ele, seu amor é constante e imutável; Ele é fiel e perfeitamente justo.

    1. CHAMAR À AÇÃO

  • Façamos, então, nossa entrega total a Ele, neste momento.



    1. ORAÇÃO FINAL (sobre a pregação proclamada)


Amém. Deus os abençoe. Muito obrigado.


PERMANÊNCIA EM JESUS: PROVA DA CONVERSÃO DOS APÓSTOLOS


I - INTRODUÇÃO

(Pedir oração)

  1. APRESENTAÇÃO DO PREGADOR
  2. MOTIVAÇÃO

  • Quem gostaria de vencer as tentações, encontrar em si mesmo os sinais de conversão, permanecer sempre, sempre, sempre... em Jesus?

  1. APRESENTAÇÃO DA PREGAÇÃO

  1. Tema: PERMANÊNCIA EM JESUS: PROVA DE CONVERSÃO APÓSTOLICA
  2. Itens:

b.1) Eis a conversão que Jesus pediu: permanecer nele

b.2) Convertidos a Jesus, os cristãos não se rendiam às tentações



II - DESENVOLVIMENTO

  1. EIS A CONVERSÃO QUE JESUS PEDIU: permanecer NELE

  • É o desejo de Jesus (João 15,1-8)

    1. CONVERTIDOS A JESUS, OS CRISTÃOS NÃO SE RENDIAM ÀS TENTA­ÇÕES.

  • Pedro não aceitou dinheiro em troca do Dom do Espírito Santo (At 8,18-23)
  • Analisar esta graça da conversão dos Apóstolos



III - CONCLUSÃO

  1. RESUMO

  • Com certeza a conversão dos Apóstolos e dos demais discípulos era fruto do Espírito Santo que a dá a todos os que crêem em Jesus Cristo Ressuscitado e se entregam a ele. Desta forma, eles provaram sua conversão da melhor forma possível: permanecendo em Jesus, mesmo no meio de tentações, perseguições e tribula­ções.

    1. CHAMADO À AÇÃO
  • Reconhecendo que conversão é uma graça que Deus dá a todos que crêem em Jesus, vamos, neste momento, reconhecendo que precisamos dela, pedi-la a Ele.

3. ORAÇÃO FINAL

  • Orar, pedindo a Deus a graça da conversão e da permanência em Jesus (João 6,44; 17,12).

Amém. Deus os abençoe. Muito obrigado.


FIDELIDADE DE DEUS DURANTE AS PERSEGUIÇÕES


I - INTRODUÇÃO

(Pedir oração)

  1. APRESENTAÇÃO DO PREGADOR
  2. MOTIVAÇÃO

  1. Quem gostaria de contar com a ajuda de Deus durante as tribulações?
  2. E de não cair em tentação nos momentos difíceis?
  3. A fidelidade de Deus é nossa garantia de vitória contra as tentações e tribula­ções. Vamos conhecer um pouquinho dela neste momento.

  1. APRESENTAÇÃO DA PREGAÇÃO

a) TEMA: FIDELIDADE DE DEUS DURANTE AS PERSEGUIÇÕES

b) Itens:

b.1) Primeiras perseguições sofridas pelos Apóstolos e seus companheiros

b.2) Deus cumpre as promessas feitas por Jesus



II - DESENVOLVIMENTO

  1. PRIMEIRAS PERSEGUIÇÕES SOFRIDAS PELOS APÓSTOLOS E SEUS COMPANHEIROS

  1. Perseguição dos doze Apóstolos

  • Atos 4,5-22; 5,17-42 (resumir em dois minutos)

  1. Morte de Estevão

  • Atos 7,55-81 (resumir em dois minutos)



  1. DEUS CUMPRE AS PROMESSAS FEITAS POR JESUS

      1. Promessas

  • Descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força e sereis minhas testemunhas em Jerusalém” (At 1,8)
  • Estes milagres acompanharão os que crerem: ... imporão as mãos e os enfermos ficaram curados” (Mc 16,17-18)
  • Eis que estou convosco até os confins do mundo” (Mt 28,20b)

      1. Cumprimento das promessas

  • Pedro e João testemunhando Jesus e suas obras às autoridades de Jerusa­lém (At 4,1-8
  • Milagres acompanhando o testemunho dos Apóstolos (Jo 14,12-14; Mc 16,17-18; At 4,8-14)
  • Jesus acolhe Estevão no Paraíso (At 7,55-56)



III - CONCLUSÃO

        1. RESUMO

  • Deus jamais deixou seus Apóstolos sozinhos durante as perseguições que sofreram. Sempre esteve com eles, dando-lhes poder e coragem e na hora de suas mortes os acolhia no seu Reino. ESSA É A PROVA DE AMOR E FIDELIDADE QUE DEUS DEMONSTRA AOS DISCÍPULOS DE JESUS.
  • Deus não muda seu caráter. Se ele amou os Apóstolos de ontem, com cer­teza ama os de hoje também. Se ele foi fiel aos discípulos de ontem, certamente será para os de hoje. Por isso não precisamos temer lhe dizer sim. Podemos con­fiar em sua fidelidade e em seu amor por nós.



    1. CHAMADO À AÇÃO

  • Neste momento creio que Jesus está aqui conosco, por isso lhes convido para ficarem de pé e se entregarem ao seu amor e fidelidade. É chegada a hora de experimentamos o amor de Deus.



    1. ORAÇÃO FINAL

  • Orar, pedindo a Jesus que dê aos irmãos a experiência do amor de Deus ou, para os que já a possuem, pedir-lhe que lhes conceda mais profundidade nesta experiência.



Amém. Deus os abençoe. Muito obrigado.

COMUNIDADE: FRUTO DO ESPÍRITO SANTO

I – INTRODUÇÃO



(pedir oração)

  1. APRESENTAÇÃO DO PREGADOR (nome, estado civil, paróquia, pastoral)
  2. MOTIVAÇÃO
  3. APRESENTAÇÃO DA PREGAÇÃO

    1. Tema: COMUNIDADE: FRUTO DO ESPÍRITO SANTO
    2. Itens

b.1) Conceito de comunidade

b.2) Viver em comunidade

b.3) Finalidades das comunidades

b.4) Comunidade: fruto do Espírito Santo



II - DESENVOLVIMENTO

  1. CONCEITO DE COMUNIDADE

  • Comunidades eclesiais

= Conceito (Atos 2, 42)

= Exigência do espírito humano

  • Necessidade dos tempos atuais (CNBB, Doc 54, nº 278)



  1. VIVER EM COMUNIDADE

  • A vida de Jesus sempre foi comunitária
  • Os apóstolos aprenderam com Jesus
  • A Igreja nasceu em comunidade (At 2,42-47; 4,32-37)



  1. FINALIDADES DAS COMUNIDADES (algumas)

  • Ajudar as pessoas a terem e a aprofundarem uma verdadeira experiência de salvação (experiência de Deus; do amor de Deus)
  • Propiciar maior unidade
  • Organizar melhor a caminhada
  • Propiciar formação
  • Dinamizar a oração
  • Vivenciar o amor fraterno
  • Criar os espaços para o pastoreio
  • Exercício dos carismas
  • Colaborar nos trabalhos paroquiais
  • RESUMINDO: CONSERVAÇÃO E APROFUNDAMENTO DA GRAÇA DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO. EM OUTRAS PALAVRAS, AJUDAR O GRUPO E AS PESSOAS A SEREM REALMENTE CRISTÃOS.



  1. COMUNIDADE: FRUTO DO ESPÍRITO SANTO

  • O Espírito Santo nos dá o dom do amor, que nos leva a desejar viver em comunidade (1ª Coríntios 13)



III- CONCLUSÃO

  1. RESUMO
  2. CHAMADO À AÇÃO

3. ORAÇÃO FINAL

Amém. Deus os abençoe. Muito obrigado.

CARISMA DA ORAÇÃO

I – INTRODUÇÃO

(pedir oração)

  1. APRESENTAÇÃO DO PREGADOR (nome, estado civil, paróquia, pastoral)
  2. MOTIVAÇÃO

  • Oração boa, saborosa, que deixa saudade
  • Conhecer a oração para receber o carisma de orar como agrada a Deus
  • Anedota: irmãos gêmeos

  1. APRESENTAÇÃO DA PREGAÇÃO

    1. Tema: CARISMA DA ORAÇÃO
    2. Itens:

b.1) Conceito de oração

b.2) Espécies de oração

b.3) Frutos da oração

b.4) Mandamento da oração

b.5) A quem orar

b.6) Método de oração carismática (Sugestão)



II - DESENVOLVIMENTO

      1. CONCEITO DE ORAÇÃO

a) Oração cristã

  • É um impulso do coração, é um simples olhar lançado ao céu, um olhar de reconhecimento e amor no meio da provação ou no meio da alegria (Santa Terezinha do Menino Jesus, Catecismo da Igreja Católica, 2558b)
  • É mais do que falar com Deus. É aproximar-se de Deus. Deus deseja aproximar-se do homem (João 4, 7; Hebreus 11, 6; filho pródigo)
  • Oração é a sala onde recebemos Deus para uma conversa

b) Carisma

  • Carisma, vem do grego “” (karisma) carisma: derivado de káris ( graça: Dom (gratuito), presente; Dom do Espírito Santo

= Sentido estrito: manifestações extraordinárias do Espírito Santo, dadas a membros individuais das comunidades cristãs para benefício dos outros. (DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO BÍBLIA, Redator A. VAN DEN BORN, tradução de FREDERICO STEIN, página 245, Editora Vozes, 1.992, 5ª edição)

  • A GRAÇA SUPÕE A NATUREZA (AGE NA NATUREZA E POR MEIO DELA)

    1. Carisma da oração

  • É a capacidade que o Espírito Santo nos dá para orarmos como Deus deseja, como lhe convém (Romanos 8, 26)

  1. ESPÉCIES DE ORAÇÃO

  1. Quanto aos participantes (comunitária e individual)

  • Oração comunitária

= Eucarística e Grupal

  • Individual

  • Oração de adoração

  • Oração vocal
  • Oração de súplica

  1. Quanto ao método

  • Oração devocional (rosário, novenas, festas dos santos)
  • Oração de louvor
  • Oração mental

  1. Quanto à ação do Espírito Santo

  • Oração em vernáculo (língua materna)
  • Oração em línguas (Atos 2, 4.6.11; 10, 46; I Coríntios 12, 10; 14, 2.4s.18)

  1. FRUTOS DA ORAÇÃO

SANTIDADE

  • SINAIS DE SANTIDADE:

= União com Deus

= Compromisso com Deus

= Unidade com os irmãos

= Compromisso com os irmãos

= Vida sacramental (pratica os sacramentos com vista a tornar-se sinal de Deus)

  • Forças para vencer o mal (Efésios 6, 10-18; Mateus 6, 13)
  • Dom do Espírito Santo (Lucas 11, 13)
  • Graças diversas (curas, milagres, libertação do mal, etc. Mateus 17, 14-20; Marcos 11, 20-24)
  • Autoridade espiritual

  1. MANDAMENTO DA ORAÇÃO

  • Nós precisamos de oração para estarmos unidos a Deus; Ele sabe disso
  • I Tessalonicenses 5, 17 Orai sem cessar.
  • Efésios 6, 18: “Intensificai as vossas invocações e súplicas. Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos os cristãos
  • Mateus 26, 41
  • Jesus, homem de oração

= Não se prevaleceu de sua igualdade com Deus (Filipenses 2, 5-8)

= Catec. 2599-2605

= Lucas 9, 28 (o Catecismo da Igreja Católica cita mais de vinte passagens de Jesus orando)

  • Os Apóstolos oravam

= Oração do Pai Nosso: Mateus 6, 9-13;

= Oração no Templo: Atos 3, 1;

= Oração comunitária: Atos 2, 42;

= Oração individual: Atos 10, 9b (oração de Pedro); Atos 16, 9 (oração de Paulo)

  • Mais de dez por cento do Catecismo da Igreja é sobre a oração (diretamente)

= IV parte, dos números 2558 a 2865 (são 307 números, de um total de 2865); São 66 páginas, de um total de 641.

  1. A QUEM ORAR

  1. Ao Pai
  2. A Jesus

  • Toda a Igreja ora a Jesus
  • JESUS (Iahweh salva) é tudo o que a pessoa precisa
  • Jesus Eucarístico
  • Coração de Jesus
  • Repetir o nome de Jesus (Catecismo da Igreja Católica, 2668)

  1. Ao Espírito Santo

  • I Coríntios 12, 3 (O Espírito Santo nos leva a confessar o senhorio de Jesus)
  • Pedir o Espírito Santo
  • Adorar o Espírito Santo (Catecismo da Igreja Católica, 2670b)

  1. LUGARES DA ORAÇÃO (Catecismo da Igreja Católico, 2691)

  1. Interno

  • O CORAÇÃO (É a terra preferida de Jesus. É templo do Espírito Santo, I Coríntios 3, 16)

  1. Externos

  • Para a oração comunitária

= Onde a comunidade se reúne

  • Para a oração individual/pessoal

= Lugar que favoreça o recolhimento



  1. MÉTODO DE ORAÇÃO CARISMÁTICA (SUGESTÃO)

I - INTRODUÇÃO DA ORAÇÃO

AÇÃO HUMANA

AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO

1. Preparação
- Organização do ambiente
- Invocação do Espírito Santo
- Exame de consciência
- Arrepender-se dos pecados
- Pedir perdão pelos pecados
-Acolher o perdão

- O Espírito participa com a moção(desejo de orar, disposição para orar bem, derrotando a preguiça e as distrações), com a inspiração(o que orar, a quem orar, as idéias da oração) e com a revelação(da vontade de Deus para nós sobre a oração como um todo)
- Também nesta fase nos unge-nos e nos dá os dons carismáticos da moção, inspiração, revelação, da fé, do arrependimento, da escuta, da obediência, da humildade, da simplicidade
2. Leitura
- Um texto da Sagrada Escritura
- Sugestão: usar o método da Lectio Divina

- Sugere o texto a ser lido, colocando-o em nosso coração, como por inspiração

II - DESENVOLVIMENTO DA ORAÇÃO

AÇÃO HUMANA

AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO

1. Meditação
- Medir-se (comparar a própria vida) com a Palavra lida
- Escutar o que o Senhor diz na Palavra
- Escutar o que o Senhor me diz na Palavra, concretamente
- Comprometer-se com o Senhor, com base na Palavra meditada


- Unge-nos e nos dá os dons carismáticos da fé, da escuta, da ciência, da profecia, da sabedoria, do discernimento, de curas, de milagres, de libertação, de toques divinos.
2. Colóquio afetivo
- Falar com o Pai, o Filho e o Espírito Santo
- Ouvir o Pai, o Filho e o Espírito Santo

- Unge-nos e nos dá os dons carismáticos da fé, do amor, da escuta, de toques divinos.
3. Contemplação
- Ver mentalmente (com a imaginação, o Pai, o Filho e o Espírito Santo
- Dar vida (com a imaginação) aos fatos narrados na Sagrada Escritura
- Unge-nos e nos dá os dons carismáticos da fé, do amor, da escuta, da sabedoria, da profecia (visualização), de toques divinos

III – CONCLUSÃO DA ORAÇÃO

AÇÃO HUMANA

AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO

1. Agradecimento
- Louvores
- Ações de graças

- Unge-nos e nos dá os dons carismáticos da fé, do amor, da sabedoria, do louvor, da gratidão
2. Oferta súplica
- Oferta de si mesmo
- Oferta da própria vida
- Colocar-se à disposição do Senhor

- Unge-nos e nos dá os dons carismáticos da fé, do amor, da consagração, da entrega



III- CONCLUSÃO

      1. RESUMO
      2. CHAMADO À AÇÃO
      3. ORAÇÃO FINAL

Amém. Deus os abençoe. Muito obrigado.

CURA: DOM DE DEUS

I - INTRODUÇÃO

(pedir oração)

  1. APRESENTAÇÃO DA PREGAÇÃO (nome, estado civil, paróquia, pastoral)
  2. MOTIVAÇÃO
  3. APRESENTAÇÃO DA PREGAÇÃO
    1. Tema: CURA: DOM DE DEUS
    2. Itens:

b.1) Conceito

b.2) Espécies de cura

b.3) Base da cura

b.4) Empecilhos para a cura

b.5) Caminho da cura

b.6) Orar por curas e milagres



II – DESENVOLVIMENTO

  1. CONCEITO
    • Cura

= Ato ou efeito de curar. Eliminação das doenças e enfermidades

= Cura financeira (por meio do dízimo: testemunho do Pe. DeGrandis, no seu livro a Cura pela Missa)

    • Dom

= É algo que se dá de graça, gratuitamente, sem nada cobrar.

    • Cura: dom de Deus

= Significa que Deus nos cura sem nada exigir. Deus não nos cobra a cura que nos dá.

= Por nossos próprios méritos não seríamos capazes de receber nenhuma cura, pois somos pecadores.

= Deus nos cura pelos merecimentos de Jesus Cristo, que morreu e ressuscitou por nós.



  1. ESPÉCIES DE CURA
    • Milagre
    • Cura propriamente dita



  1. BASE DA CURA
    • É O AMOR DE DEUS (I João 4, 16)
    • NÃO É o nosso merecimento



  1. EMPECILHOS PARA A CURA
    • Falta de fé na cura de Jesus
    • Dúvida sobre se Jesus quer ou não curar a enfermidade
    • Não aceitar a cura vinda de Jesus
    • Esperar merecer a cura para pedi-la ou recebê-la
    • Falta de perdão

= Eclesiástico 28, 1-9 (LER)

= Marcos 11,20-25

= Mateus 5,22-24



  1. CAMINHO DA CURA

  • Fé (acreditar, confiar em Deus, em Jesus, no Espírito Santo) – Fl 2,9-11

= O servo do centurião: Mateus 8,5-13 (“Vai, seja-te feito conforme a tua fé.” Na mesma hora o servo ficou curado)

= A hemorroíssa toca em Jesus: Mateus 9,20.21.22 (“Se eu somente tocar na sua vestimenta, serei curada.” Jesus virou-se, viu-a e disse-lhe: “Tem confiança, minha filha, tua fé de salvou”.)

= Fé da mulher pagã: Mateus 15,21-28 (“Ó mulher, grande é tua fé! Seja-te feito como desejas.” E na mesma hora sua filha ficou curada”.

= Cura de Bartimeu: Marcos 10,46-51.52 (“Que queres que te faça? Rabôni, respondeu-lhe o cego, que eu veja! Vai, tua fé te salvou. No mesmo instante, ele recuperou a vista.”

= Ressurreição de Lázaro: João 11,40 (“Se creres, verás a glória de Deus)

  • Orar por curas, pedir a cura

= Fé da mulher pagã: Mateus 15, 21-28 (“Ó mulher, grande é tua fé! Seja-te feito como desejas.” E na mesma hora sua filha ficou curada”.

= Lucas 11, 5-12 (pedi e dar-se-vos-á)

  • Aceitar ser curado por Jesus

= Renunciar a bloqueios mentais

  • Bloqueios mentais: acreditar que não merece a cura, por ser pecador. Acreditar que tem que sofrer para se purificar dos pecados ou para pagá-los, etc.

= Renunciar a soluções fora do plano de Deus (testemunho: menino doente da Nova Suíça, cuja mãe pedia orações ao GO, mas freqüentava falsas doutrinas. Ele não foi curado)

= As únicas soluções bíblicas para as enfermidades vem por meio de orações e da medicina (Eclesiástico 38,1-14)

  • Acreditar que Deus agirá, atendendo a oração (não duvidar – Mc 11,22-24)



  1. ORAR POR CURAS E MILAGRES
    • Marcos 16,15-20
    • João 14,12-15
    • Atos 3,1-8 (cura do aleijado na porta do templo)



III – CONCLUSÃO

              1. RESUMO
              2. CHAMADO À AÇÃO
              3. ORAÇÃO FINAL

Amém. Deus os abençoe. Muito obrigado.



VIVER A VIDA NO ESPÍRITO

I – INTRODUÇÃO

(pedir oração)

  1. APRESENTAÇÃO DO PREGADOR
  2. MOTIVAÇÃO

  • 1ª Coríntios 2,14

  1. APRESENTAÇÃO DA PREGAÇÃO

    1. Tema: VIVER NO ESPÍRITO
    2. Itens:

b.1) Viver no Espírito é parte integrante de nossa vocação

b.2) Finalidade do viver no Espírito

b.3) Lugares para se deixar conduzir pelo Espírito Santo

b.4) Requisitos para viver no Espírito

b.5) Método bíblico para permanecer cheio do Espírito Santo

b.6) Método prático para ser conduzido pelo Espírito Santo



II – DESENVOLVIMENTO


  1. VIVER NO ESPÍRITO É PARTE INTEGRANTE DE NOSSA VOCAÇÃO

  1. Deus nos chama à vida por meio do seu Espírito (Gênesis 2,7)
  2. Jesus nasceu no Espírito (Lucas 1,35)

Jesus viveu no Espírito (Mateus 4,1)

Jesus morreu no Espírito (Lucas 23,46)

Jesus ressuscitou no Espírito (Atos 17,31; Fl 3,10)

JESUS QUER QUE SEJAMOS COMO ELE (Mt 10,24s; Lucas 6,40)

  1. Catec. 1699: “A vocação do homem: a vida no Espírito”



  1. FINALIDADE DO VIVER NO ESPÍRITO

  • Ser filho de Deus, com palavras e atos (João 1,12; Romanos 8,12-17)

(vencer o pecado, viver santamente)



  1. LUGARES PARA SE DEIXAR CONDUZIR PELO ESPÍRITO SANTO

  • Família, escola, estudos, formação profissional, vocação, Trabalho, pastoral, lazer,
  • Relacionamentos interpessoais

= Amizade, namoro, casamento, pais e filhos



  1. REQUISITOS PARA VIVER NO ESPÍRITO (conscientemente)

  • Is 41,1-5, (O Rei Ciro aparece conduzido pelo Espírito Santo, inconscientemente).

  • Permanecer cheio do Espírito Santo
  • Docilidade ao Espírito Santo
  • Abertura à prática dos carismas (1ª Tes 5,19-21).
  • Conversão
  • Santidade (buscá-la)



  1. MÉTODO BÍBLICO PARA PERMANECER CHEIO DO ESPÍRITO SANTO

  1. Confessar-se regularmente (o pecado dá lugar ao maligno: Efésios 4,25-32)
  2. Converter-se (o homem velho, pecador, contrista o Espírito Santo: Efésios 4,17-32)
  3. Louvar e render graças por todas as coisas e em todas as circunstâncias (o contrário disso extingue a ação do Espírito Santo: Efésios 5,18-20; 1ª Tes 5,16-22)



  1. MÉTODO PRÁTICO PARA SER CONDUZIDO PELO ESPÍRITO SANTO

  1. Seguir o exemplo dos Apóstolos (At 8,26-40; 15,28; 16,6-10)
  2. Método Prático

  • Para nos conduzir o Espírito utiliza a moção, a inspiração, várias espécies de revelação e toques divinos;
  • Por isso podemos dizer que somos conduzidos pelo Espírito Santo de moção em moção, de inspiração em inspiração, de revelação em revelação e com toques divinos;
  • Pelo carisma da Escuta ouvimos/percebemos as moções, inspirações, revelações e os toques divinos em nosso íntimo;
  • Pelo carisma do discernimento distinguimos as moções, inspirações e revelações que realmente são do Espírito Santo, assim como os toques que são genuinamente divinos;
  • Pelo carisma da fé nos vem a convicção de que as moções, inspirações, revelações e os toques divinos provêm de Deus (Pai, Filho e Espírito Santo);
  • Pelo carisma da Sabedoria o Espírito nos ajuda a agir de acordo com a vontade de Deus;
  • ASSIM SOMOS CONDUZIDOS PELO ESPÍRITO SANTO.



III – ONCLUSÃO


    1. RESUMO
    2. CHAMADO À AÇÃO
    3. ORAÇÃO FINAL

Amém. Deus os abençoe. Muito obrigado

É hora dos meus servos brilhar como chamas de fogo”

(MISSÃO MARIA CHAMA DE PENTECOSTES)




Nenhum comentário:

Postar um comentário